sábado, 30 de abril de 2011

# Lá vem história

Livro da semana: Travessuras de Mãe, de Denise Fraga. Editora Globo.

Toda mulher quando é mãe pela primeira vez deveria ganhar um manual de instruções. Afinal, ninguém nasce sabendo tudo. E quem foi que disse que tem que saber?

É assim, de forma divertida e verdadeira que as crônicas escritas pela atriz Denise Fraga desvendam a ‘aventura’ que é ser mãe.

As mais de 70 crônicas foram pinçadas da coluna que a atriz mantém na revista Crescer. E prepare-se, ao ler você vai rir, chorar e se emocionar, pois Denise reflete em seu texto o que é ser mãe de um jeito cativante.

E se você é uma leitora voraz, vai ler o livro de cabo-a-rabo sem parar, num só fôlego, pois a leitura flui naturalmente em meio a constatações cheias de humor e emoção.

Travessuras de Mãe é uma leitura indispensável futuras mamães, papais, vovós, titias...

Sobre a autora:

Denise Fraga é atriz e escritora. Em seu livro de estreia conta com delicadeza de mãe como é essa

travessura. Tem coluna fixa na revista Crescer.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

GOSTOSO E SAUDÁVEL: Bolinho de Cenoura com Queijo


O lanchinho da tarde do seu filhote pede sempre uma receita saudável e gostosa. Para tanto, é essencial uma pitadinha de criatividade para que a alimentação do pequenino seja equilibrada e saborosa.

Por essa razão, essa semana trazemos uma deliciosa receita de bolinho de cenoura com queijo. É de dar água na boca!



Ingredientes

3 cenouras médias
1 cebola grande, bem picadinha
1/2 xícara (chá) de salsinha picada
1/2 xícara (chá) de cebolinha picada
2 ovos médios
3 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (chá) de orégano
1 colher (sobremesa) de creme vegetal
1 xícara (chá) de mussarela cortada em cubos
óleo para untar a assadeira

Modo de Preparo

Lave bem as cenouras, retire a casca e rale no ralo grosso.

Com exceção da mussarela em cubos, junte à cenoura ralada todos os outros ingredientes e misture tudo muito bem. Com a ajuda de uma colher de sopa, faça bolinhas com a massa. Dentro de cada bolinha coloque 1 cubo de mussarela, enrole as bolinhas sem deixar que o queijo fique para fora da massa. Coloque todas as bolinhas em uma assadeira previamente untada. Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar em temperatura média por 20 minutos. Sirva em seguida.


Esta receita faz parte da Cartilha Saudável, desenvolvida pela Dican Brinquedos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

# Bebês em Ação

Bebê defensor da natureza se emociona com a morte de uma formiguinha!

Passinhos pela casa


Por: Vanessa Cicatti


Desde que o bebê nasce os pais não vêem a hora de vê-lo andando e correndo pela casa! Mas até dar os primeiros passinhos, a criança precisa passar por alguns processos de seu desenvolvimento para adquirir capacidade física e motora para, enfim, andar por suas próprias perninhas, descobrindo um mundo repleto de aventuras e brincadeiras!


Preparando-se para os primeiros passos


Para iniciar essa importante etapa de sua vidinha, o pequeno precisa desenvolver alguns aspectos físicos e motores, que vão capacitá-lo para começar a andar.


Segundo a pediatra Márcia Regina de Souza Amoroso Quedinho, “o desenvolvimento da criança é um processo seriado e somativo de aquisições e habilidades cada vez mais complexas. Existe sempre uma seqüência, fixa e invariável para cada espécie, porém com ritmo particular e variável para cada criança”.


O processo de desenvolvimento da criança é influenciado por três fatores fundamentais: estrutura biológica, estimulação adequada e participação afetiva, ou seja, o vínculo mãe-bebê e o ambiente afetivo da família são essenciais para o desenvolvimento do bebê e o favorecimento do aprendizado. Entretanto, para que o desenvolvimento aconteça, é necessário que ocorra a integração do sistema nervoso com o sistema músculo-esquelético, que possibilitará a interação do indivíduo com o meio ambiente.


De acordo com a pediatra, para que o desenvolvimento neuropsicomotor ocorra efetivamente, é necessário que se processe a maturação do sistema nervoso, que ocorre de maneira sincronizada, ordenada e em seqüência, dependendo da interação da criança com o meio. Dessa forma, “os estímulos ambientais podem acelerar a maturação, sendo que a maior parte do sistema nervoso está madura antes de a criança completar o segundo ano de vida”. É por essa razão que as crianças só começam a andar entre 11 e 14 meses.


Como cada criança tem um ritmo de desenvolvimento, pode ser que algumas demorem um pouco mais para andar. Mas nada de pânico!


A dra. Márcia Regina Quedinho explica que, em média, as crianças começam a andar de 11 a 14 meses e já deve estar andando aos 18 meses. Entretanto, algumas, sem qualquer anormalidade, poderão ultrapassar os limites habitualmente estabelecidos para alguns aprendizados.


“É por essa razão que os pais precisam ficar atentos e perceberem quando esses limites são discrepantes e persistentes ou associados a outras alterações. Propõe-se que a avaliação do desenvolvimento seja ampla, não se restringindo às etapas do desenvolvimento neurológico, mas valorizando principalmente as atividades que a criança já realiza”, afirma a pediatra.


É incentivando que ele anda…


Para andar, além do desenvolvimento neuropsicomotor, a criança precisa de muito incentivo dos pais e irmãozinhos!


Afinal, depois de engatinhar, o próximo passo é a criança ficar em pé e, em seguida, iniciar os primeiros passos, a princípio com auxílio de um adulto, segurando-a pelas mãos.


“Nessa fase, os pais devem propiciar ao bebê um espaço livre e seguro para que brinque à vontade, bem como dar a ele brinquedos de puxar que ajudam o senso do equilíbrio. O melhor caminho de ensinamento é um bom e alegre relacionamento dos pais com o filho. Além disso, é essencial dar liberdade e deixar a criança andar pela casa protegida. As habilidades devem ser encorajadas, por essa razão ela deve ficar livre para manipular, mexer nas coisas e andar.


Repreensões repetidas e constantes por pais nervosos dificultam a aprendizagem. É importante estimulá-la a andar, deixando-a que se sinta segura e amparada. Ah! E não se desespere nem faça escândalos quando a criança cair ou não conseguir dar os primeiros passos. Incentive-a sorrindo, batendo palmas e parabenizando-a quando conseguir seu objetivo”, ensina a dra. Márcia Regina Quedinho.


Todo cuidado é pouco


A dra. Márcia Regina Quedinho ressalta que os pais inicialmente precisam acostumar-se com essa novidade. “Logo que as crianças começam a ficar em pé é comum apresentarem certas posições das pernas que impressionam pais e parentes. É admissível que as crianças apresentem exagerado arqueamento das pernas para fora, persistindo freqüentemente até o segundo ou terceiro ano de vida, sem que isso signifique alguma doença. Essa ‘deformidade’ aparece em seguida ao período em que o pequenino começa a andar e, na maioria das vezes, regride completa e espontaneamente entre 4 e 5 anos”.


Além disso, mamães e papais precisam tomar alguns cuidados quando a criançada começa a andar. Fique de olho ao acesso da criança a tapetes e escadas, ida a lugares perigosos, cuidado com tomadas, toalhas de mesa que podem ser puxadas, objetos que possam causar ferimentos, grandes alturas e quedas graves e gavetas que possam ter objetos pontiagudos, como facas, tesouras etc.


Tudo a seu tempo


Um grande problema que pode prejudicar a criança a dar seus primeiros passinhos é a tal da ansiedade dos pais.


A pediatra dá um puxão de orelha nos ansiosos. “Os pais não devem forçar ou estimular em demasia um tipo de comportamento, exigindo uma resposta que o momento de desenvolvimento da criança não lhe permite dar. Não devem estimular o filho em excesso.


Afinal, a aquisição precoce de certas habilidades não é sinônimo de maior inteligência ou capacidade na idade adulta e poderá resultar numa sensação de fracasso para a criança ao não conseguir satisfazer as expectativas de seus pais e familiares. Isto ocorre em todos os setores do desenvolvimento, não só com relação ao andar. A estimulação excessiva é prejudicial, a falta e, sobretudo, a superproteção, evitando que a criança percorra as etapas de seu desenvolvimento nos momentos adequados também prejudicarão a criança, e corre-se o risco de impedir a realização plena de seu potencial como ser humano.”


Os pais devem acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, sempre esclarecendo as dúvidas com o pediatra. Isso, seguramente, vai lhes dar tranqüilidade e confiança para assistirem as impressionantes transformações que ocorrerão na vida deles.


Informações do especialista:

Márcia Regina de Souza Amoroso Quedinho Paiva é formada pela Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência em pediatria na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É especializada em nefrologia pediátrica e mestre em pediatria pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É médica do Hospital São Luiz.

Consultório:

Rua Francisco Marengo, 1.312 – São Paulo – SP

Tel.: (11) 3386-1100

quarta-feira, 27 de abril de 2011

É brincando que se aprende - PARTE 2


Por: Vanessa Cicatti

Como vimos na primeira parte da reportagem, a brincadeira é uma poderosa maneira de a criança aprender. E, cada vez mais escolas dão valor a isso. Na segunda parte do texto você vai entender como é feito esse processo.


A estratégia é ensinar brincando


As atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras, podem ser utilizadas como estratégia de educação, ensino e desenvolvimento humano.


Segundo Maria Jacinta, para Jean Piaget jogar é condição para o desenvolvimento infantil, porque por meio dos jogos as crianças assimilam e assim podem transformar a realidade. “Piaget afirmava que a criança começa inicialmente com os jogos de exercício que é o repetir por prazer, depois, dos 2 aos 6 anos, surgem os jogos simbólicos, em que a criança inicia a fase da representação e, finalmente, aparecem os jogos de regras, que visam o desenvolvimento social”.


Cássia explica que “é por meio do brincar que a criança entra, de uma forma simbólica, no mundo dos adultos, uma vez que ela constrói e entende o mundo adulto quando, por exemplo, brinca de casinha. É nesse espaço imaginário que a criança vai elaborar conflitos, sentimentos e medos como reflexos do que percebe no adulto. Dessa maneira, percebemos que essas atividades constituem uma forma de as crianças interagirem entre si, vivenciarem situações, indagações e formularem estratégias para verificar seus erros e acertos e, assim, planejarem novas ações”.


Nesse processo, os brinquedos funcionam como suporte das brincadeiras e, nem sempre são estruturados. Um simples cabo de vassoura pode se transformar num cavalinho, por exemplo.


Assim, os pais e educadores podem ficar tranqüilos com relação à escolha do brinquedo ideal para cada criança. Afinal, “o brinquedo ideal é sempre aquele que possibilita a imaginação, ajuda a liberar a emoção, facilita o processo de construção do conhecimento, promove a autonomia, sem deixar de explorar o lúdico, e auxilia no desenvolvimento da linguagem e na conduta afetiva”, afirmam as especialistas.


Professor tem que ensinar a... BRINCAR!


Toda criança deve ter garantido o direito de brincar, pois esse ato constitui um requisito importante no desenvolvimento humano.


A escola é um espaço privilegiado, onde acontece a aprendizagem e a interação com a vida. Diante disso, ela tem o papel e a responsabilidade de criar condições para que a criança vivencie atividades lúdicas livremente, porém podendo usá-la também como estratégia de ensino e aprendizado.


Portanto, é necessário que o professor introduza o brincar em seu planejamento, com intencionalidade de alcançar objetivos conscientes em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem de seus alunos.


Cássia e Maria Jacinta ressalvam que “é preciso cuidado, pois alguns professores, preocupados em demonstrar resultados e respeitabilidade de suas funções, levam tão a sério as brincadeiras, ou seja, a dobradinha aprendizagem–brincadeira que acabam descaracterizando as atividades lúdicas”.


Ambas também lembram ainda que existem professores que não possuem essa responsabilidade pedagógica e simplesmente deixam as crianças brincarem, dispensando uma postura mais ativa em relação às brincadeiras.


Para alcançar o equilíbrio, as especialistas afirmam que “o professor deve desejar a dimensão mais subjetiva de ter seus objetivos alcançados, respeitando as crianças tais como são na realidade, reconhecendo-as em suas individualidades e não alimentando as expectativas que ele deseja.


Além disso, deve observar as crianças brincando, aproveitando a ocasião para reelaborar suas hipóteses e definir novas propostas de trabalho. Deve intervir nas brincadeiras não somente para contemporizar as brigas e discórdias, mas também para estimular a atividade mental e psicomotora dos alunos, elaborando questionamentos e sugestões para novos encaminhamentos”.


Como brincar é tão importante no desenvolvimento das crianças, o professor deve aproveitar todos os momentos da rotina escolar em que os alunos estejam envolvidos em atividades lúdicas, dando atenção às crianças e a seus conhecimentos e sentimentos.


“Brincar e aprender combinam com alegria e felicidade, porém não caminham juntos com o rigor, portanto, o professor não pode dar crédito à infelicidade, devendo inspirar ludicamente sua atuação”, ressalta Cássia.


Informações do especialista:

Cássia Urbano Gallo é formada em Educação Artística e especializada em Psicopedagogia pelo Instituto Sedes Sapientiae. Foi professora de Educação Infantil e Orientadora do Projeto Criação e Socialização do Núcleo de Projetos do Ensino Médio da Escola Pueri Domus.

Colégio Pueri Domus:

Rua Verbo Divino, 986 – Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP

Tel.: 11 5183-6999

terça-feira, 26 de abril de 2011

É brincando que se aprende - PARTE 1

Por: Vanessa Cicatti

É fato que a educação é uma das principais responsáveis pela evolução dos processos de desenvolvimento humano. Mas quando juntamos educação e brincadeira, seu papel na vida das crianças se torna ainda mais importante, pois há muito tempo brincar deixou de ser simplesmente um passatempo na vida delas.

Acompanhe a seguir como a educação e a brincadeira juntas podem transformar a vida do seu filho.


O papel da brincadeira na educação infantil

Para estudiosos em educação, como Jean Piaget, Henry Wallon e Lev S. Vygotsky, o ato de brincar tem um papel decisivo no desenvolvimento humano da criança, uma vez que contribui para o seu amadurecimento e seu aprendizado.

Ao brincar, a criança desenvolve suas habilidades de forma natural, ou seja, sem cobranças ou medo, e com prazer. Dessa forma, aprende a se socializar com outras crianças, além de desenvolver a mente, a criatividade e a motricidade.

De acordo com a educadora artística Cássia Urbano Gallo, e a pedagoga Maria Jacinta Antonia Rossetti, “é indiscutível a importância do brincar na formação das crianças, pois a brincadeira é mais uma linguagem do desenvolvimento infantil e é realizada de diferentes formas: tanto de forma cooperativa como individual”.

Além disso, brincar “também é um exercício de observação, pelo olhar, que possibilita o uso da imaginação. Ao brincar, a criança cria e recria, desenvolve e enriquece a expressão individual e em grupo. Por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras ela desenvolve a linguagem, o pensamento, a iniciativa, a auto-estima, a autonomia, a interiorização de valores e a socialização, o que facilita sua participação no contexto social”, afirmam Cássia e Maria Jacinta.

Embora a brincadeira ajude no aprendizado e no desenvolvimento da criança, ela não deve ser utilizada como didática de ensino. Afinal, “o brincar é um caminho para a criança aprender, dessa forma ela capta novos conceitos, novas informações, porém isso não deve ser transformado em um método de ensino, e sim em uma abordagem que possibilita muitas aprendizagens”, explica a pedagoga.

Segundo os estudos do psicólogo Vygotsky, por meio das brincadeiras a criança reorganiza suas experiências e, ainda, se a escola oferece espaço para a brincadeira oferecerá oportunidade à criança para a (re)construção do conhecimento.

“O fato é que a criança que não brinca, que não interage, terá dificuldade de transformar a si e o espaço que a cerca. Por essas razões, nas escolas de Educação Infantil o brincar conquistou seu espaço definitivo”, explicam Cássia e Maria Jacinta.

O certo é que brincar é criar, tomar iniciativas, aprender regras e limites para que o jogo funcione, desenvolvendo a concentração, a coordenação motora e as habilidades cognitivas.

A importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil

Brincar é essencial para a saúde física e ajuda na formação corporal, mas não deixa de ser também uma forma de lazer, o que é muito importante para o equilíbrio emocional.

Para a pedagoga, “um dos papéis mais importantes da brincadeira é a possibilidade que a criança tem de tomar decisões, combinar regras, argumentar e negociar posições e funções, tendo liberdade e prazer para agir sobre situações significativas para si. Sendo assim, a criança aprende a verbalizar e internalizar novos comportamentos, compreendendo o outro e desenvolvendo a si mesma”.

“Por meio das brincadeiras podemos perceber idéias, valores, estágios de desenvolvimento, comportamentos e conflitos, principalmente quando as brincadeiras são espontâneas. Esses momentos são preciosos para o professor observar, perceber e investigar como as crianças organizam suas brincadeiras, quais os papéis que vão representar, quais materiais vão utilizar. Seu papel é fundamental na mediação das informações, levando a criança a refletir e construir seu conhecimento”, acrescenta a educadora artística.

Assim, quando a brincadeira é feita de forma dirigida, tendo princípios e propósitos claros, promove aprendizados mais específicos nas diferentes áreas, tais como a matemática, a linguagem, a história etc., contribuindo para as áreas cognitivas, afetivas, motriciais, da linguagem, moral e social.

Aprender brincando é mais fácil

A brincadeira na sala de aula e na escola são bem diferentes do que aquela que acontece em casa, nos parques ou na casa da vovó.

O brincar realizado na escola é muito diferente das brincadeiras que acontecem na família, pois na escola existe a preocupação em promover atividades que favoreçam o envolvimento e as necessidades dos alunos, principalmente as que possibilitam a criação de situações imaginárias e criativas.

Considerando essa diferença, “ao brincar e se tornar agente ativo do seu próprio desenvolvimento, a criança aprende mais sobre si mesma, sobre o mundo e amplia sua capacidade de interação, aprendendo a lidar com limites e regras. Além disso, tem a oportunidade de elaborar hipóteses para resolver problemas apresentados pelo brincar; experimenta emoções; trabalha com a autoconfiança; reforça o lado afetivo e, ainda, tem a oportunidade de desenvolver a linguagem e a narrativa”, acrescentam as especialistas.

Resumindo: quando a criança aprende por meio da brincadeira, absorve com mais facilidade o que foi ensinado.

Informações do especialista:

Cássia Urbano Gallo é formada em Educação Artística e especializada em Psicopedagogia pelo Instituto Sedes Sapientiae. Foi professora de Educação Infantil e Orientadora do Projeto Criação e Socialização do Núcleo de Projetos do Ensino Médio da Escola Pueri Domus.

Cássia Urbano Gallo é formada em Educação Artística e especializada em Psicopedagogia pelo Instituto Sedes Sapientiae. Foi professora de Educação Infantil e Orientadora do Projeto Criação e Socialização do Núcleo de Projetos do Ensino Médio da Escola Pueri Domus.

Colégio Pueri Domus:

Rua Verbo Divino, 986 – Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP

Tel.: 11 5183-6999

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dican na Feira Abrin

Dican apresentada seus principais lançamentos em 2011 e destaca qualidade e segurança dos produtos. Além de educativos, todos são certificados pelo INMETRO, trazendo só diversão para sua casa.

Gravidez Saudável


Por: Vanessa Cicatti

O sonho de toda gestante é ter uma gravidez maravilhosa do início ao fim. Além do apoio do marido e de um ambiente tranquilo, a futura mamãe só precisa incluir em sua rotina alguns bons hábitos, que, no fim da história, trarão imensos benefícios para ela e para o bebê.


Os princípios de uma gravidez saudável


De acordo com a nutricionista Silvia Maria Bernardo de Lima, “além de procurar manter o peso adequado, quem planeja a maternidade precisa se preparar para as mudanças que vão ocorrer no seu organismo, fazendo-o funcionar 100% bem para não comprometer sua saúde e a do bebê”.


Para a nutricionista, os princípios básicos para curtir a magia de uma gravidez saudável são:


• Alimentação saudável.

• Prática de atividade física.

• Equilíbrio emocional e psicológico.


Estudos comprovam que as práticas saudáveis da gestante durante os nove meses contribuem para que o bebê se desenvolva melhor, como comenta Silvia Lima “quanto pior a condição nutricional da mãe no começo da gestação, mais valiosa será a dieta pré-natal melhorada ou o suplemento nutricional para o desenvolvimento do bebê. A gravidez é um tempo de crescimento e demanda adicional de nutrientes, por essa razão a mãe deve comer para dois e não comer por dois”.


De olho na alimentação


Ao carregar a responsabilidade de outra vida dentro de si, a gestante deve ter consciência na hora de escolher o que colocar no prato. Afinal, precisa garantir que ela e o bebê recebam os nutrientes essenciais para a saúde de ambos.


Assim, para suprir as necessidades aumentadas da gestação, o padrão de dieta adequado é usado com algumas alterações e adições importantes. A nutricionista destaca alguns alimentos que não podem faltar na alimentação da grávida:


• O leite é essencial em qualquer idade. Quatro xícaras por dia fornecem mais que um adicional

de proteínas necessárias para a gestante, além de aumentar a ingestão de cálcio. A futura mamãe também pode fazer uso de derivados do leite, como iogurtes e queijos.


• O consumo diário de pão integral ou enriquecido, cereais, vegetais verdes e amarelos e frutas

frescas e secas deve ser encorajado para fornecer minerais, vitaminas e fibras adicionais.


• Atenção redobrada ao consumo de alimentos ricos em ferro e ácido fólico. Geralmente, durante o terceiro trimestre, a mãe desenvolve anemia e precisa ter ferro estocado no organismo para evitar deficiências.


• A ingestão de 6 a 8 copos de água por dia é essencial para manter o corpo saudável.

Silvia Lima ressalta que “a manutenção da saúde durante a gestação requer uma suplementação adequada de vitaminas. Este nível normalmente pode ser atingido com uma dieta bem selecionada. Quanto mais colorido o prato, mais rico em vitaminas ele será”.


Para que a gestante atinja as recomendações diárias de nutrientes, a nutricionista recomenda a ingestão de cinco porções de fruta e três porções de vegetais.


Outro ponto muito importante durante a gestação é o ganho de peso, que deve ser controlado de forma que não arrisque a saúde da gestante e do bebê.


Atualmente sabemos que gestantes obesas têm maiores índices de complicações obstétricas, incluindo trabalho de parto prolongado, pielonefrite, diabetes, hipertensão e tromboembolismo.

“A melhor forma de não exceder o peso é fazer de 6 a 8 refeições diárias, tomar bastante água, evitar alimentos gordurosos e doces em excesso, além de praticar atividade física moderada.


Comendo a cada três horas, no máximo, você mantém o metabolismo em constante funcionamento”, ensina a nutricionista.


Sem corpo mole na gravidez


Como a prática de atividades físicas é um dos princípios para uma gravidez saudável, nada de “corpo mole” agora que você vai ser mãe. Isso também não significa que você tenha que sair correndo neste momento! Antes, você precisa saber que tipos de exercício pode ou não realizar nessa fase.


“Numa gestação normal, o exercício físico é benéfico para a mãe, para o desenvolvimento fetal e para o suprimento de leite na amamentação”, lembra a nutricionista.

A prática de atividade física por gestantes pode e deve continuar desde que a mulher já esteja acostumada com algum tipo de exercício antes da gravidez.


Os fatores de risco do exercício durante a gestação não ocorrem pelo fato de essas mulheres estarem grávidas, mas, sim, por iniciarem a atividade física sem estarem aptas ou habituadas.

Silvia Lima explica que nessa fase “as atividades de baixo impacto são as que melhor se adequam.


No entanto, a grávida deve fazer visitas regulares ao obstetra e buscar orientação de profissionais especializados em atividade física para gestantes”.


Recomenda-se um trabalho de adaptação, então, com exercícios localizados, visando à resistência muscular, associado a um treinamento cardiovascular aeróbio, sem impacto, e exercícios de alongamento, evitando-se treinar em temperaturas elevadas.


É importante ressaltar que o trabalho de parto fica muito facilitado nas mulheres que sempre fizeram algum tipo regular de exercício, principalmente da musculatura abdominal.

“A atividade física para a gestante, desde que adequadamente orientada, traz benefícios estéticos e de saúde para ela e o seu bebê, e poderá ser incorporada para uma melhor qualidade de vida”, comenta a nutricionista.


Além disso, as mulheres que praticam atividade física durante a gestação, têm mais facilidade para recuperar a forma com mais rapidez após o parto. “A prática de atividade física, antes e durante a gestação, associada à alimentação saudável e massagens para evitar a ansiedade e a retenção líquida é receita infalível para voltar à boa forma depois do parto.”


Informações do especialista:

Silvia Maria Bernardo de Lima é nutricionista, formada pela Universidade Bandeirantes.

Consultório: Rua Antonio Munhoz Bonilha, 261 – Freguesia do Ó – São Paulo – SP

Tel.: 11 2141-5316

domingo, 24 de abril de 2011

Exercícios na gravidez geram bebês mais magros

Por: Vanessa Cicatti

Você sabia que as grávidas que praticam exercícios leves durante a gestação podem melhorar a saúde futura da criança ao gerar bebês menos gordos?


É o que afirma o estudo realizado por médicos americanos e neozelandeses e divulgado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.


Pesquisadores das universidades de Auckland e do norte do Arizona analisaram 84 mulheres que passavam por suas primeiras gestações. Os cientistas pediram para que metade delas se exercitasse semanalmente por 40 minutos em bicicletas, até a 36ª semana de gravidez.


O que puderam observer é que, em média, as mulheres que se exercitaram geraram crianças um pouco mais leves do as de mães que não se exercitaram. Diante disso, os pesquisadores afirmam que o exercício não influenciou no tamanho dos bebês, apenas reduziu sua quantidade de gordura.


Constataram também que prática também não interferiu na reação das mães ao hormônio insulina, um mecanismo necessário na gravidez para assegurar que o feto seja alimentado adequadamente.


De acordo com Paul Hofman, líder da pesquisa, levando em conta que um peso maior ao nascimento é associado com maior risco de obesidade, uma redução modesta no peso do recém-nascido pode trazer benefícios a longo prazo para a saúde da criança.


Esse estudo se soma a evidências cada vez maiores de que o metabolismo de uma criança no futuro é influenciado pelo seu ambiente na placenta e que bebês mais pesados em relação à sua altura têm chances maiores de se tornarem obesos.


Por essa razão, muitos médicos recomendam que as grávidas não se alimentem em demasia e pratiquem exercícios leves regularmente. E você futura mamãe, já malhou hoje?

Fonte: BBC Brasil.

sábado, 23 de abril de 2011

# Lá vem história

Livro da semana: Vai Ficar Mais Fácil... e outras mentiras que contamos às mamães de primeira viagem!, de Claudine Wolk. Editora Novo Conceito.

Se você é mamãe de primeira viagem e vive cheia de dúvidas, saiba que a autora vai te contar a verdade. Embora o livro não tenha a pretensão de substituir uma consulta médica, trata-se de bom bate papo, daqueles que toda mãe de primeira viagem gosta e precisa. E quem seria melhor fonte para isso do que alguém que já passou por tudo que você está passando, ou está prestes a passar?

Dessa forma, tudo é dito sem floreios. Afinal, há momentos da maternidade de extrema preocupação e cansaço sim, mas todos eles são superados, desde que haja calma e bom humor. Os mitos de mãe perfeita e dedicada, também vão por água abaixo. Assim, quem sabe, você consegue relaxar e entender que mãe de primeira viagem aprende com os filhos?

Uma leitura imprescindível para quem está cheia de dúvidas e precisa de respostas sinceras e diretas!

Sobre a autora:

Claudine Wolk é colunista, blogueira, palestrante e mãe de três filhos. Mora no condado de Bucks, Pensilvânia, com seu marido Joe e seus filhos José, Casey e Ally. Escreve colunas, bem como artigos de revistas e jornais sobre a maternidade no século 21. Ela também faz palestras bem humoradas e informativas sobre as “mamães de primeira viagem” e “mães que regressam ao mercado de trabalho”.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estudo afirma que homens produzem mais hormônios com nascimento do filho

Por: Vanessa Cicatti

Uma pesquisa de uma universidade Bar-Ilan, de Israel, afirma que ao se tornarem pais os homens passam por um processo de aumento de produção de hormônios semelhantes ao das mulheres que viram mães.

Assim como acontece com as mulheres que se tornam mães, os pais também passam a produzir mais neuroquímicos que ajudam a torná-los mais afetuosos, o que auxilia no processo de paternidade.

Os hormônios oxitocina e prolactina são produzidos em maior quantidade na mulher do que nos homens devido a processos físicos, ligados à gravidez. A oxitocina ajuda as mulheres a fazerem as contrações durante o trabalho de parto. Já a prolactina ajuda na amamentação.

Cientistas acreditavam que os homens não produziam mais hormônios por não estarem fisicamente envolvidos no parto da criança, mas a nova pesquisa indica que processo masculino é semelhante ao que acontece com as mães.

Os pesquisadores analisaram os níveis hormonais de 43 pais, seis meses depois do nascimento de seus filhos. Os homens também foram filmados na presença dos seus filhos para que se avaliasse como cada um se adaptou ao novo papel de pai.

Os cientistas acharam um padrão entre o nível de hormônio e a habilidade dos pais de se relacionarem bem com seus bebês. Quanto mais hormônios cada homem produzia, melhores eram suas habilidades paternas.

Outro experimento realizado pelos cientistas com 80 casais revelou que o aumento do hormônio oxitocina aconteceu da mesma forma em homens e mulheres. Agora, os cientistas buscam hipóteses para descobrir o que faz os homens produzirem mais hormônios, já que eles não dão à luz nem amamentam.

Para Ruth Feldman, a pesquisa afirma que o simples contato dos pais com os filhos pode ser a resposta. Isso ressalta a importância de se dar oportunidades de interação entre pais e filhos logo após o nascimento, para desencadear as mudanças no sistema neuro-hormonal."

Fonte: BBC Brasil.

GOSTOSO E SAUDÁVEL: Brigadeiro Light


A Páscoa vem aí e a criançada fica doida por chocolate! Como sabemos, devemos evitar o consume em excesso de doces a fim de evitar a obesidade infantile.

Sendo assim, postamos aqui uma receita light de brigadeiro para acalmar a ‘fome’ de chocolate do seu filhote, sem que ele consuma calorias a mais!

Veja como é fácil fazer:

Ingredientes

1 xícara (chá) de leite condensado ligth ou 1 receita de leite condensado caseiro

(vide receita abaixo)

1/2 xícara (chá) de leite desnatado

1/2 xícara (chá) de leite desnatado em pó

1 colher de chá de creme vegetal

25 g de chocolate ao leite picado

4 colheres de chocolate granulado

4 colheres de cacau em pó

Modo de preparo:

Em uma panela, coloque o leite condensado, o leite, o leite em pó, o creme vegetal e o cacau em pó. Misture bem e cozinhe, sem parar de mexer, em fogo baixo por 5 minutos.

Acrescente o chocolate ao leite e deixe cozinhar por mais 5 minutos, ou até desprender do fundo da panela, sem parar de mexer. Retire, transfira a mistura para um prato e deixe amornar. Em seguida, enrole os brigadeiros e passe-os no chocolate granulado.

Receita de Leite Condensado Light

Ingredientes

1 xícara chá de leite desnatado em pó

1 colher de creme vegetal

2 colheres de adoçante

Modo de Preparo

Coloque no liquidificador 1/2 xícara de chá de água fervente, o leite desnatado em pó, o creme vegetal e o adoçante. Bata por 15 minutos, na velocidade mínima, ou até ficar homogêneo. Retire e transfira para uma tigela.

Deixe esfriar por 10 minutos, tampe e leve à geladeira por 2 horas, ou até obter uma consistência cremosa.

Esta receita faz parte da cartilha “Lanche Gostoso”, desenvolvida pela Uninove.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Olha quem está engatinhando!

Por: Vanessa Cicatti


Ao começar a engatinhar, seu filho está a um pulo de dar seus primeiros passos. Mais do que se locomover sozinho, ele vai explorar ainda mais o ambiente em que vive, reunindo conhecimentos importantes para toda sua vida.


Para que seu bebê conquiste mais um degrau no desenvolvimento, vai precisar de muito estímulo!


Tempo de descobertas


Para que o nenê comece a engatinhar é necessário o desenvolvimento de alguns aspectos. Trata-se de um tempo de descobertas e conquistas para ele.


Para engatinhar, ele precisa antes de tudo: aprender a sustentar a cabeça; levar a mão à boca, unir as mãos e as pernas na frente do corpo; expandir os movimentos; erguer a cabeça e tentar se apoiar nos antebraços quando você o coloca de bruços; arrastar-se na cama ou no trocador ao ficar com a barriga para baixo, movimentando as pernas como se estivesse nadando e virar-se sozinho, girar em círculos e sentar-se sem apoio. Depois dessas conquistas, um mundo de novidades se abre para a vida do pequeno.


De acordo com a pediatra Maria Aurora Almeida Fernandes Brandão, “não existe uma idade determinada para que a criança comece a engatinhar, embora seja habitual que isso ocorra por volta do sexto ao nono mês. Em média, acontece no oitavo mês. Mas, é claro, tudo depende dos estímulos a que a criança for submetida”. Entretanto, é essencial que os pais deixem a ansiedade de lado. Afinal, “não podemos esquecer que todas as crianças têm seu próprio ‘relógio’ de desenvolvimento, que pode ser, e é, diferente de uma criança para outra”.


Por esse motivo, não se preocupe se seu filho não engatinhar no tempo comum a todos os bebês. “Nem todas as crianças engatinham aos oito meses e, muitas vezes, não chegam nem a engatinhar antes de começarem a andar. Isso não deve ser motivo depreocupação para os pais”, lembra Maria Aurora Brandão.


A ordem é estimular!


Como tudo na vida de um bebê, o estímulo é fundamental. E para ajudá-lo a engatinhar não é diferente. A pediatra afirma que a melhor forma de incentivá-lo a engatinhar é colocá-lo de bruços sobre superfícies duras e estimulá-lo, deixando seus brinquedos preferidos fora de seu alcance. Com os devidos agrados e elogios, ele vai tentar alcançar esses objetos, arrastando-se e saindo do lugar.


Pode acontecer do seu bebê não engatinhar antes de andar. Há muita discussão com relação a isso, afinal, há uma linha de especialistas que acredita que esse fato pode ser prejudicial ao seu desenvolvimento. A pediatra explica: “embora existam teorias que defendam que as crianças podem, excepcionalmente, desenvolver problemas relacionados ao equilíbrio, pelo fato de andarem sem terem engatinhado, não temos na nossa experiência nada que as comprove”. Então, se isso acontecer, fique tranqüilo, pois seu bebê vai se desenvolver tão bem quanto os outros que engatinharam antes de andar.


Todo cuidado é pouco!


Diversos estudos comprovam que a exploração do ambiente nessa fase de transição entre engatinhar e caminhar é fundamental para o desenvolvimento infantil. E, a partir daí, segurar o pequenino se torna uma importante tarefa para os pais. Afinal, agora que o bebê engatinha, explorar o ambiente e mexer em tudo é com ele mesmo!


Por esse motivo, nessa fase, todo cuidado é pouco. A pediatra sugere algumas

recomendações:


• Deixe espaço livre para a circulação da criança.


• Cubra as quinas dos móveis com protetores.


• Não deixe objetos pequenos no chão que podem ser engolidos, como tampas de caneta, moedas, comprimidos etc.


• Se você mora em apartamento, coloque telas ou grades de proteção nas janelas e varandas.


• Cubra todas as tomadas com protetores e esconda os fios dos aparelhos.


• Se sua casa tiver escadas, proteja-as com portão, tanto em cima como embaixo.


Com esses toques, seu nenê vai engatinhar e se diverter muito, com segurança, claro!


Informações do especialista:

Maria Aurora Almeida Fernandes Brandão é formada em medicina pela Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa. É especializada em pediatria.

Consultório:

Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229 – cj. 305 – Vila Nova Conceição – São Paulo – SP

Tel.: 11 3849-1076