segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Criatividade x Videogames

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Estadual de Michigan, publicada na revista Computers in Human Behavior, concluiu que as crianças que jogam videogames têm uma tendência maior à criatividade.

Foram dadas atividades que envolvem desenhos e criação de histórias para centenas de crianças e aquelas que jogavam videogames tiveram resultados muito melhores.

Espera-se que essa descoberta estimule produtores de jogos a aprofundarem-se no estudo e descobrirem os aspectos  dos jogos responsáveis pelos efeitos criativos, para otimizá-los.

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mitos e verdades sobre a vacinação de crianças

Com os recentes surtos de catapora e meningite registrados no Estado de São Paulo, dúvidas sobre as vacinas ressurgem.


A vacinação dos recém-nascidos e crianças ainda gera dúvidas, principalmente nos pais de primeira viagem. Até os dois anos de idade, a criança que cumprir todo o calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria irá receber 33 doses de vacina.

Ao analisar esse quadro, alguns pais ainda se perguntam se essa quantidade de doses não afeta o sistema imunológico, ou se o ideal seria postergar o prazo, para quando a criança estiver maior.

Saiba que as vacinas são certamente uma das grandes conquistas da humanidade e milhões foram beneficiados com essa estratégia de proteção da saúde.

Conheça dez mitos das vacinas esclarecidos pelo Dr.Estevão Valle.

1- Tantas vacinas vão sobrecarregar o sistema imune da criança?
Pode parecer razoável, já que até os dois anos, uma criança vai receber 23 doses de vacina.Mas os “desafios” do sistema imune são diários e muito maiores,como, por exemplo, do leite materno, dos alimentos, da poeira domiciliar, da picada de insetos e do contato com outras pessoas. Não há como evitá-los e o ser humano tem um aparato imune muito preparado e, portanto, capaz de receberas vacinas.

 2- É melhor esperar a criança ficar mais velha para vaciná-la?
É justamente o contrário. Crianças mais novas são mais vulneráveis e têm risco maior dedesenvolver doenças mais graves.

3- Já que todas as crianças estão imunes, não preciso me preocupar em vacinar as minhas?
É aí que mora o perigo. Por mais que a cobertura vacinal seja ampla, ela nunca é 100%. Nesse contexto, ocorrem os surtos. Além disso, em algumas infecções, a criançavacinada pode se infectar e não manifestar a doença, mas transmiti-la para crianças suscetíveis.

 4- Muitas doenças não existem mais, não preciso me preocupar com elas?
Podem não existir em países e comunidades com grande cobertura vacinal, como é o caso da poliomielite no Brasil. Mas, em tempos de globalização, viajantes de países oulugares sem essas vacinas, podem transmitir a infecção para indivíduos suscetíveis.

 5- Vacinas causam o autismo?
Não há nenhuma prova disso. O risco de uma criança vacinada desenvolver o autismo é igual aode uma criança não vacinada.

6-Minha criança pode desenvolver a doença ao receber a vacina?
Casos de doença contraída após a vacinação são raríssimos. Nos Estados Unidos, havia mais de500 mil casos por ano de sarampo. Após a vacinação em massa, ocorrem menos de 50 por ano. Quando ocorrem, são, em geral, brandos e passageiros.

 7-Vacinas contêm conservadores que são perigosos?
Há a preocupação com a quantidade de mercúrio que compõe as vacinas (timerosal). Oque ocorre é que a dose presente nas vacinas é muito inferior à presente no ambiente (na água e nos peixes).

 8- Meu filho está gripado, não deve receber vacinas?
O receio vem pelo fato de as vacinas produzirem efeitos colaterais, que podem mascarar ossinais e sintomas de outras infecções. De fato, infecções graves contra indicam qualquer vacina. Mas febre baixa, coriza ou uma diarréia sem repercussão nãodevem impedir a vacinação.

 9- Eu tive catapora e hoje sou completamente saudável.Isso quer dizer que essa vacina não é necessária? 
De fato, a maior parte das crianças que se infecta com o vírus da varicela tem umaevolução benigna. Mas a infecção secundária das lesões de pele por bactérias,que é a grande preocupação, independe dos pais terem tido catapora, isto é,isto não confere proteção à criança. Além do mais, como mais crianças estão sendo vacinadas, aumenta o risco dessa infecção em adultos, que é em geral mais grave.


10- Vacinas têm 100% de eficácia e segurança. Não preciso me preocupar com elas?
Nenhuma vacina tem 100% de eficácia. Há uma chance mínima, mas possível, de se adoecer, ainda mais se há mais pessoas não vacinadas na comunidade. Daí a importância da maiorcobertura vacinal possível. Como qualquer medicamento, há efeitos colaterais possíveis das vacinas. Deve-se estar atento e procurar auxílio médico prontamente caso aconteçam.



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

'Maria Teresa e o Javali', texto de Gustavo Finkler e ilustrações de Renata Mattar


O livro recentemente lançado tem como pano de fundo a fase em que toda criança assiste sempre ao mesmo filme e pede para que seja contada sempre a mesma história. Isso costuma levar os pais à loucura, apesar de pesquisadores já terem dito que faz parte do desenvolvimento infantil. Com Maria Teresa, personagem-título do livro “Maria Teresa e o javali” acontece o mesmo, só que um pouquinho diferente.
Resumo
A menina ama o livro “O Javali Intrigante” e pede que seu pai lhe conte a história todas as noites. Em uma dessas noites, Maria Teresa sonhava com o tal javali, quando ele resolve sair do sonho da garota para fazer uma boquinha na cozinha. O problema é que Maria Teresa acorda e o animal não tem mais como voltar ao sonho, só se ela dormir de novo. Mas já está na hora de ir para a escola e a menina terá que lidar com o bicho, tentando escondê-lo de todos em cada atividade que faz, seja em casa, na rua ou na escola. O pior é que o javali não parece disposto a colaborar...


O melhor de tudo

O mais interessante do livro, de autoria de Gustavo Finkler e com ilustrações de Renata Mattar, é que ele brinca com o leitor, instigando sua curiosidade e imaginação. Ao invés de trazer imagens e sons prontos, como já fazem os livros por aí, ele oferece oportunidades para a própria criança usar sua imaginação e sentir os cheiros, ouvir os sons e experimentar os gostos que estão na história de Maria Teresa.

As imagens estão presentes para contribuir com a narração, mas o próprio livro dá o estímulo para que se observe melhor certos aspectos e se imagine outros. Um exemplo prático? Ao mencionar uma música no decorrer na história, é feito um parênteses para sugerir à criança ouvir essa música e perguntar aos mais velhos sobre ela e seus cantores.


Peça de teatro

“Maria Teresa e o Javali” será um espetáculo de radioteatro para as crianças criado e produzido pelo grupo Cuidado Que Mancha. O espetáculo ficará em cartaz no Sesc Belenzinho durante os dias 7, 8,14,15,21,22,28 e 29 de janeiro e 4 e 5 de fevereiro de 2012, sempre às 12 horas.

É característica do grupo Cuidado Que Mancha fazer a platéia participar ativamente do espetáculo por meio de música e sonoplastia. A entrada será livre e o endereço do Sesc Belenzinho é: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo (SP).

Direção: Raquel Grabauska
Texto e trilha sonora: Gustavo Finkler
Elenco: Gustavo Finkler, Raquel Grabauska e Vinicius Petry
Cenários e figurinos: Renata Mattar
Produção: Cuidado Que Mancha


* Sugestão revista Pais&Filhos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brincadeira não é apenas diversão


O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas - idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos. O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável. 

As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação, um conceito que só se difundiria no início do século 20. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Natal Solidário Dican

A campanha de Natal da Dican Brinquedos este ano é em prol das crianças carentes de três instituições em São Paulo. 

Entre no site www.dican.com.br/nataldican, adote uma criança com muito amor no coração e entregue sua doação em um dos postos de coleta.

 Os kits contém brinquedo, roupa e calçado e serão presenteados às crianças. 

Seja solidário e participe! 


Tapioca


Você se preocupa com a alimentação de seus filhos? Gosta de aprender coisas novas e variar o cardápio? Então não perca tempo, veja a nossa sugestão de receita de tapioca com côco!

De origem indígena e tipicamente brasileira, essa receita é uma delícia. Aprenda a fazer e solte a criatividade com os recheios, que podem ser doces ou salgados!

Ingredientes:

• 500g de polvilho doce;

• 300ml de água;

• 1 colher (café) de sal.

Para o recheio:

• 1 lata de leite condensado de soja (Soymilk é uma das marcas disponíveis) e 200g de coco ralado fresco.

Modo de preparo:

• Coloque o polvilho em uma tigela e adicione aos poucos a água;

• Misture bem com as mãos, até obter uma consistência de farofa;

• Passe por uma peneira;

• Leve uma frigideira de teflon para aquecer e com auxílio de uma concha, espalhe a mistura do polvilho pelo fundo e bordas;

• Quando formar uma crosta no fundo vire a massa e deixe formar do outro lado;

• Retire da frigideira, espalhe leite condensado e coco, dobre e sirva em seguida.


Rendimento da receita:

Aproximadamente 10 porções.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pesquisa confirma influencia da garotada nas compras

As famílias de hoje em dia são bem mais democráticas que as de antigamente. Os pais ouvem mais o que os filhos têm a dizer e também respeitam mais suas opiniões. Por isso mesmo, faz sentido que a influência de crianças e adolescentes nas escolhas das marcas consumidas pelas famílias cresça nessa mesma proporção. 


Pesquisa divulgada essa semana pelo canal Nickelodeon mostrou que pais e filhos brasileiros costumam assistir juntos programas de TV e navegar na Internet. Nessas horas, os papos sobre consumo são frequentes e bem importantes para as marcas.

Nada menos que 97% dos pais disseram que conversam com seus filhos antes de ir às compras. E levam em consideração o que eles dizem, mesmo quando os produtos e serviços são para toda a família. Quer um exemplo? Cerca de 60% das crianças entrevistadas disseram que participam da escolha do automóvel da casa. E tem mais: 66% das decisões sobre o filme que a família vai assistir no cinema e 49% das escolhas dos restaurantes contam com a participação da garotada. Eles estão com tanto poder que até a roupa do papai e da mamãe ajudam a escolher: chega a 54% a proporção dos pimpolhos que opinam nas compras de vestuário de seus pais. 

Para terminar, vale dizer que essas crianças poderosas e influentes já se informam mais sobre marcas e produtos na internet do que na televisão.
Luiz Alberto Marinho - Editor Blue Bus



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Livro para os bem pequenos, texto de Mariângela Haddad



Indicado para crianças de 0 a 3 anos e para pré-leitores, a obra  Ei, vamos tirar uma foto? se vale de onomatopeias e ilustrações bem definidas para distinguir e nomear os animais do sítio, em uma brincadeira em que é preciso juntá-los para uma foto que servirá de recordação tanto dos animais, quanto de toda a diversão. Ao longo do livro, os animais são chamados por seus nomes onomatopaicos (Piupiu, Miau, Pocotó...); no final, a foto pronta, aparecem os nomes "corretos": passarinho, gato, cavalo...)
Com ilustrações coloridas, bem delineadas e frases curtas, enxutas, a obra tem como objetivo estimular a criança a associar o nome à imagem de animais domésticos, muitos dos quais ela certamente conhece, além de despertar seu interesse porlivros. Pois, como a própria autora diz, com seu trabalho deseja despertar nos bem pequenos o prazer pela leitura.
Sobre a autora – Mariângela Haddad é mineira de Ponte Nova e ilustra livros infantis desde 1982, já tendo recebido vários prêmios nessa área. É também arquiteta, escritora e tradutora. Adora ler e, com seu trabalho, quer despertar esse prazer nos leitores bem pequenos.
Número de páginas: 19
Formato: 18 x 18 cm
Indicação: Crianças de 0 a 3 anos e pré-leitores
ColeçãoPara os bem pequenos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dicas para ensinar os filhos a darem valor ao dinheiro


Administrar o orçamento pessoal é um verdadeiro desafio até para gente grande, mas ensinar as crianças a desenvolverem uma relação saudável com o assunto não é uma missão impossível.

Os pequenos precisam aprender desde cedo a darem valor ao dinheiro e como gastá-lo da melhor maneira possível, e o exemplo deve começar em casa.

Os pais são os modelos dos filhos, então é importante que eles demonstrem através da realidade financeira da família exemplos práticos de como lidar com o dinheiro de maneira responsável.

A educação financeira das crianças é muito importante, mas os pais devem estar cientes de que ela não se resume a ensinar a poupar. É preciso passar noções de organização, de planejamento e de como evitar desperdícios e como gastar de maneira consciente. Ou seja, atitudes que ajudam a fazer o dinheiro render mais, ainda que não seja em grandes quantias.
Os maiores erros cometidos pelos pais quando o assunto é a educação financeira dos filhosocorrem na tentativa de proteger as crianças.

O principal deles é achar que dinheiro não é assunto para criança e que por isso, elas não devem participar das conversas sobre investimentos ou dívidas.

É interessante que a família se mantenha unida nos momentos bons e ruins, a cumplicidade pode fazer a diferença.

§ Incentive as crianças a mexerem com dinheiro, até mesmo as mais novinhas e que ainda não aprenderam a fazer contas.

§ Uma boa ideia para os pais é dar um cofrinho, contribuir com moedas e deixar que as crianças manipulem o dinheiro na hora de pagar a compra no mercado ou na padaria.

§ Convoque a participação das crianças nos projetos familiares, peça a ajuda deles nas economias para a viagem de férias, por exemplo.

§ Divirta-se com seus filhos planejando compras. Pode ser um brinquedo, um videogame novo. O importante é que eles aprendam a sentir o prazer da conquista depois de tanto empenho nas economias.

Mais importante do que dar mesada, é ensinar seus filhos a controlá-la.

§ Dê uma caderneta às crianças, onde elas devem anotar todos os gastos e reúnam-se ao final de cada mês para somar os valores e verificar como o dinheiro está sendo usado. É a hora ideal para ensinar que é preciso ter limites diante do consumo.

O diálogo é sempre a melhor estratégia, portanto, não adianta falar de dinheiro em tom de sermão se a criança gastou mais do que devia.

Ensinar os filhos a darem valor ao dinheiro é um trabalho contínuo, que se faz com as situações do dia a dia.

E criança que aprende a mexer com dinheiro, tende a se tornar um adulto mais responsável.

domingo, 6 de novembro de 2011

A supervitamina da gestante


Indispensável.… assim que podemos definir o ácido fólico, uma substância que deve fazer parte da vidatanto das gestantes, quanto das mulheres que desejam engravidar. Mas por que esse nutriente vale ouro para essas mulheres? Descubra a seguir.

Um nutriente vitaminado!

Não é à toa que o ácido fólico é considerado uma supervitamina essencial para as gestantes. Afinal, serve tanto para prevenir a malformação fetal quanto para evitar o parto prematuro. De acordo com o ginecologista Fábio Laginha, isso acontece porque o ácido fólico, folatos ou vitamina B9, é indispensável na divisão celular para a produção dos ácidos nucléicos (material genético das células DNA/RNA) e também na formação de determinados aminoácidos. Como na gestação ocorre uma multiplicação maior das células, tanto materna como fetal, existe um grande consumo desta vitamina.

O ginecologista explica que a falta de ácido fólico pode acarretar defeitos na formação do tubo neural, que é a segunda malformação mais frequente após as cardiopatias. Estas malformações consistem em desde a anencefalia (crianças sem cérebro) até as espinhas bífidas, cuja ocorrência gira em torno de 1 a cada 800 nascimentos no Brasil.

De acordo com o especialista isto provavelmente ocorre devido à grande velocidade e necessidade naquele momento dos folatos para o desenvolvimento adequado do tubo neural no período embrionário e fetal. Em média, a suplementação desta vitamina diminui 72% este tipo de malformação.

Isso explica porque o ácido fólico deve ser consumido pelas mulheres que estão se preparando para engravidar. Segundo Fábio Laginha é preciso manter uma reserva antes, uma vez que é alta a necessidade de ácido fólico, principalmente no início da gestação. 


Fácil de encontrar

A boa notícia é que encontrar esse nutriente é mais fácil do que se imagina. Inclusive você deve consumir ácido fólico sem saber.

O ginecologista comenta que os principais alimentos que contêm ácido fólico são os vegetais verdes frescos, feijão, nozes, fígado, carne e leite.

Entretanto, lembra que os folatos são instáveis e deteriorados pelo aquecimento e dissolução na água durante o cozimento em até 95%. Os vegetais frescos, com o passar do tempo, chegam a perder até 70% do nutriente em três dias. A vitamina C, porém, consegue estabilizar este processo de degradação, portanto a associação desta vitamina com outras do complexo B ajudam na sua estabilização, absorção e metabolismo, afirma Fábio Laginha.

Uma dica para evitar o desaparecimento do folato dos alimentos é prepará-los rapidamente no vapor.

Mas para ter o efeito desejado é necessário consumir o nutriente na quantidade adequada. Segundo Fábio Laginha, a quantidade da suplementação adequada gira em torno de uma dose de 0,4 mg a 0,8 mg pelo menos 1 mês antes da gravidez e 3 meses após a concepção.

Onde tem?

Você encontra o ácido fólico em diversos alimentos. Confira a seguir a lista dos 10 alimentos com maior teor do nutriente:
1. Shimeji e shitake
2. Brócolis
3. Tomate
4. Espinafre
5. Rúcula
6. Couve
7. Pitanga
8. Acelga
9. Almeirão
10. Caju

Fábio Laginha é ginecologista do Hospital Nove de Julho.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vírus pode ser 'gatilho' para Diabetes em crianças


Segundo um estudo feito por pesquisadores britânicos, um tipo de vírus comum pode servir como "gatilho" para o desenvolvimento de vários casos de diabetes, principalmente em crianças.

De acordo com os cientistas, sinais de enterovírus - uma família de vírus comuns que causam sintomas como vômito e diarreia - foram encontrados no tecido pancreático de 60% das crianças pesquisadas que tinham diabetes do tipo 1. O vírus, no entanto, quase não foi encontrado em crianças que não possuem a doença. Os pesquisadores também informaram que em 40% dos adultos pesquisados que possuíam diabetes tipo 2, foram encontrados sinais de infecção pelo vírus nas células produtoras de insulina.

O estudo publicado na revista científica Diabetologia, sugere a possibilidade do desenvolvimento de uma vacina para a doença. Embora já se saiba que a genética tem um papel importante no risco de uma pessoa desenvolver diabetes, fatores ambientais também podem estar envolvidos e a ideia de que um vírus poderia causar a doença já estava sendo considerada por décadas.

Segundo um dos autores do presente estudo, o enterovírus poderia estar presente em várias amostras de tecidos estudadas anteriormente, mas só agora foi possível detectá-lo por causa de avanços tecnológicos.

A partir dos resultados do estudo, os pesquisadores sugerem que, em crianças com predisposição genética para o diabetes do tipo 1, infecções por enterovírus poderiam desencadear a reação imunológica que inicia o desenvolvimento da doença. Já em relação ao diabetes de tipo 2 - que comumente é relacionado com a obesidade em adultos - os pesquisadores especulam que a infecção afeta a habilidade das células de produzir insulina, o que, combinado com a grande demanda pela substância no organismo de pessoas obesas, seria suficiente para o desenvolvimento da doença.

A realidade do faz de conta


Era uma vez uma criança que cresceu em meio a bruxas, super-heróis, castelos e fadas. Embora ainda não soubesse compreender o que aquele monte de letrinhas diziam, bastava apenas sentir a magia da fábula narrada pela mamãe ou pelo papai para mergulhar em um mundo descobertas e crescer feliz para sempre.

Bonita história, não? Assim como nos contos de fadas, a história da vida do seu filhote também pode ter final feliz. Basta estimular a imaginação do pequeno desde o berço.

Era uma vez...

Existem várias formas de estimular a imaginação das crianças, mas nada é tão fantástico e benéfico como a arte de contar historinhas. E mais que isso, também facilita o aprendizado das crianças.

Segundo a psicóloga Daniela Levy, quanto mais rica for a história, mais estimulará a criatividade e o aprendizado. Com as diversas situações e personagens diferentes do mundo do faz-de-conta, a imaginação da criança é estimulada, assim como o desenvolvimento da linguagem.

A psicopedagoga Larissa Fonseca, da escola bilíngue Tiny People, complementa afirmando que as histórias abrem diversas perspectivas de pensamento para a criança. A diversidade de gêneros e repertório das historinhas possibilitam a ampliação das experiências imaginárias que ela vive, estimulando assim sua criatividade.

Você deve estar pensando: por que simplesmente ouvir histórias durante a primeira infância facilita o aprendizado dos pequeninos?

Larissa Fonseca explica que ouvir histórias possibilita uma enorme gama de aprendizagens para as crianças em todas as áreas do conhecimento. Ouvir histórias e vivenciar esse mundo imaginário traz aprendizagens significativas para as crianças nos âmbitos comportamental, físico, da expressividade, lógico, científico, da alfabetização, linguagem e também do conhecimento dado às experiências de vivências que as histórias proporcionam.

Um mundo de fantasia

O faz-de-conta, ou seja, a magia da literatura para pequenos não só desperta a curiosidade, como também contribui para o desenvolvimento de aspectos sociais e cognitivos na infância.

Diante disso, a pedagoga Eleusa Leardini, professora da Universidade S„o Francisco, no interior de São Paulo, que defendeu uma dissertação de mestrado sobre contar histórias na educação infantil defende a ideia de que é preciso estabelecer uma relação com o livro desde os seis meses, ou seja, a partir do momento em que a criança consegue se sentar sozinha, pois ela afirma que os bebês fazem uma pseudoleitura, ou seja, eles olham as imagens e criam a sua própria história.

De acordo com a especialista, meninas e meninos mais novos têm uma capacidade de compreensão limitada e a ficarão, nesse caso, ´ uma forma de conhecer e experimentar sensações que ainda não fazem parte do repertório infantil.

Sendo assim, ouvir histórias desde a primeira infância ajuda os pequenos a compreenderem o universo ao seu redor. Larissa Fonseca acredita que as histórias ampliam as possibilidades de vivência das crianças. Ao se inserir no mundo mágico da história, a criança se permite viver e reviver diferentes realidades, contextos, situações, fazer coisas que no mundo real ela não pode, criar, recriar, e com isso ela vai assimilando o universo ao seu redor, aprendendo sobre o mundo e tudo aquilo que dele faz parte.

Daniela Levy acrescenta comentando que nas histórias, o baixinho se identifica com os personagens – corresponde à fase vivida pela criança – e encontra ideias para solucionar questões, lidar com dificuldades que ele possa estar enfrentando. As histórias também podem auxiliar o pequeno a entender a realidade e o que os personagens vivenciam e sentem.

Mas, cá entre nós, além dos benefícios que as narrativas proporcionam para o desenvolvimento da criançada, não há como negar que elas também são uma ferramenta e tanto para estreitar os laços de afetividade entre quem conta e quem ouve, ou seja, entre pais e filhos.

Dando asas à imaginação

Por conta desse importante benefício, que é o estreitamento dos laços entre pais e filhos, a psicopedagoga Larissa Fonseca recomenda: o contato do pequeno com os livros e a leitura deve acontecer mesmo antes de seu nascimento quando ainda está na barriga da mãe, pois ele já começa a se familiarizar com os sons, melodias e sensações que lhe serão proporcionadas pela mãe leitora.

A psicopedagoga lembra que os livros e a literatura devem ser adequados para cada faixa etária. Como nos dois primeiros anos de vida, a criança não se interessa muito pela história que está sendo contada, seu interesse ser· despertado pelos sons e movimentos que o leitor fará. Dessa forma, livros de tecido, borracha e pano são os mais indicados para essa faixa etária. A criança pode manuseá-los com mais liberdade, o que já possibilita uma criação de vínculo importante com o livro e com o ato de ler, explica Larissa Fonseca.

Se você não iniciou essa relação de amor pela leitura e pelo mundo do faz-de-conta quando seu filhote ainda estava no seu ventre, n„o se preocupe. Sempre é tempo de começar!

Daniela Levy comenta que os pais devem despertar o interesse da criança por livros servindo como modelo. Pais que não tem o hábito da leitura dificilmente vão despertar em seus filhos esse interesse. É importante que façam da leitura um momento prazeroso.

Sendo assim, a psicóloga recomenda que os pais comprem livros adequados para a faixa etária da criança e estejam não somente ao lado da criança nesses momentos de leitura, mas também participando desse mundo do faz-de-conta, demonstrando interesse, respondendo às dúvidas e demonstrando prazer com esta atividade.

A criança que convive em um ambiente de leitores tende a apreciar esse ato e torna-se com mais facilidade apreciadora dessa prática. Por essa razão, o papel dos pais é fundamental para que a criança se torne uma leitora. São eles os principais modelos para as crianças, completa Larissa Fonseca.

Você, mamãe e papai, são fundamentais para que seu filhote tome gosto pela leitura e tenha a oportunidade de vivenciar esse faz-de-conta que tanto contribui para seu desenvolvimento.

A escolha certa

Para garantir que a diversão e o faz-de-conta est„o adequados para seu filhote, é necessário que os pais sigam alguns critérios para a escolha das histórias que serão contadas para a criança.

Para a psicóloga Daniela Levy, os pais devem selecionar histórias de acordo com o desenvolvimento infantil e o interesse da criança.

Já Larissa Fonseca dá a seguinte dica: as crianças até os dois anos interessam-se mais por gravuras, sons e gestos. Sendo assim, opte por histórias mais curtas e sem muitos detalhes. Aos dois anos a criança entra na fase em que acredita que tudo ao seu redor é inanimado e, por essa razão, aquela história contada é mesmo real. Seu interesse ainda está nas imagens.

Escolha histórias rápidas, com enredo simples e poucos personagens que se aproximam das vivências das crianças. Dos três aos seis anos acontece o predomínio dos contos de fadas e histórias de faz-de-conta. O conteúdo das histórias deve ser ainda breve e bem próximo ao cotidiano das crianças. A partir dos seis anos, a criança experimenta a fase de alfabetização e recomenda-se abordar histórias que explorem os sons das palavras com estruturas simples nas frases.

Seguindo essas dicas, a infância do seu anjinho será um mundo mágico que vai proporcionar a ele muita divers„o, aprendizado e desenvolvimento. Afinal, “entrou por um lado e saiu pelo outro e quem quiser que conte outro!”.

Daniela Levy é psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É pós-graduada em psicologia clínica hospitalar pelo Instituto do Coração – InCor, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e em terapia cognitivo-comportamental também pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Larissa Fonseca é pedagoga formada pela Universidade de São Paulo. É pós-graduada em psicopedagogia, psicomotricidade, com especialização no universo do brincar e em psicanálise e educação.

Sal estimula obesidade em crianças


Dietas ricas em sal podem ser a chave para explicar a obesidade em algumas crianças.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Londres, divulgada na revista especializada Hypertension, concluiu-se que as crianças que têm uma dieta alta em sal têm tendência a beber mais líquido, inclusive refrigerantes e refrescos adoçados com açúcar.

De acordo os cientistas, ao cortar pela metade o consumo diário médio de sal de 6 gramas por dia, as crianças estariam cortando 250 calorias de sua dieta semanal.

Consumir produtos ricos em sal tende a provocar sede nas pessoas e estudos anteriores já demonstraram que, em adultos, uma dieta rica em sal aumenta o consumo de refrigerantes e refrescos adoçados.

A equipe do hospital universitário St George’s avaliou dados da Pesquisa Nacional de Dieta e Nutrição conduzida em 1997 e usou uma amostra de 1.600 crianças, entre quatro e 18 anos de idade, que tiveram o consumo diário de sal e líquidos medidos com precisão.

A equipe concluiu que as crianças que comiam menos sal bebiam menos líquidos, e estimou que o corte de um grama de sal da dieta diária equivale à redução de 100 gramas no consumo diário de líquidos. Aproximadamente um quarto dessas 100 gramas corresponderia à bebidas adoçadas, segundo previsão dos cientistas.

Os pesquisadores estimam que se as crianças cortarem o consumo diário de sal pela metade – uma redução média de três gramas por dia – haveria uma redução de cerca de dois copos de bebida adoçada por semana, por criança. Isso, por sua vez, diminuiria o consumo semanal de calorias em quase 250 calorias.

Os pesquisadores aconselham os pais a checar a quantidade de sal na embalagem de alimentos infantis para encontrar formas de reduzir este consumo. Segundo a equipe, reduções de 10% a 20% da quantidade de sal são imperceptíveis pelos receptores gustativos humanos e ajudam os pequenos a ficar mais saudáveis. Olho no rótulo!

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Música ajuda no desenvolvimento de bebês prematuros


De acordo com o estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, publicado na revista especializada Archives of Disease in Childhood, a música pode acalmar os bebês e os pais, além de acelerar o ganho de peso e diminuir o tempo de permanência no hospital. Além disso, a música também teria efeitos benéficos em outros aspectos fisiológicos como batimentos cardíacos e taxa respiratória.

A equipe canadense analisou nove estudos e descobriu que a música também reduz a dor e estimula a alimentação oral.

Segundo Manoj Kumar, autor do estudo existem provas preliminares que sugerem que a música pode ter efeitos benefícios em termos de par‚metros fisiológicos, estados de comportamento e redução da dor durante procedimentos médicos dolorosos. Apesar disso, Kumar acredita que, embora existam provas preliminares de alguns benefícios terapêuticos da música para indicações específicas, estes benefícios precisam ser confirmados em testes de alta qualidade.

Para o professor de obstetrícia, Andrew Shennan, da organização de caridade britânica voltada para bebê Tommy, as provas preliminares de que a música tocada para bebês prematuros pode ter efeitos positivos no comportamento e na (redução da) dor é muito interessante.

Apesar de haver a necessidade de mais pesquisas nesta área, o estudo mostra que existem formas simples e baratas de garantir benefícios para a saúde de bebês prematuros.

'Menina das Estrelas', de Ziraldo

Menina das Estrelas retrata o universo das garotas com sensibilidade e admiração. Nesta obra, Ziraldo fala sobre os mistérios, segredos, amores e sobre a visão única que as garotas possuem. 

A ideia do livro partiu de uma menina que, ao ouvir o autor comentar sobre seu livro O menino da lua, perguntou por que não havia nenhuma menina entre os amigos de Zélen, personagem principal da obra. Uma garota então disse que as meninas eram das estrelas, por essa razão não podiam participar do livro sobre os planetas! Foi então que Ziraldo criou o livro. Uma belíssima homenagem à sua menina-estrela! Uma historinha linda para meninos e meninas.


Sobre o autor
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

A fama começou a vir nos anos 60, com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema.

Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco, e representam o talento e o humor brasileiros no mundo.

Muffins de Abobrinha


Para variar o lanche da manhã ou da tarde, nada melhor que uma receita saudável e cheia de sabor, não?

Então anote no seu caderno de receitas a que vem aí: Muffin de Abobrinha. Com certeza seu filhote vai adorar!







Ingredientes

• 2 gemas
• 2 claras em neve
• 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
• 2 abobrinhas médias com casca raladas
• 1 colher (chá) de sal
• 1 colher (sopa) de fermento em pó
• ½ xícara (chá) de leite
• 1 xícara (chá) de ricota
• 2 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada

Modo de Preparo

Em uma vasilha, misture a farinha, o fermento e o sal. Reserve.
Em outra, coloque a abobrinha e a ricota e vá acrescentando aos poucos a mistura de farinha. Mexa até obter uma massa homogênea. Reserve.
No liquidificador, coloque o leite, o azeite e as gemas e bata por 4 minutos. Despeje sobre a massa e misture.

Por último, junte as claras em neve e mexa delicadamente. Unte 24 forminhas para muffin com azeite e farinha, coloque a massa e leve para assar em forno préaquecido por 25 minutos.