segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeiros Passos de volta!

Depois da ausência de seis meses, a revista Primeiros Passos volta a ser publicada. Nessa reestreia trouxemos um conteúdo mais que especial e elaborado com muito carinho para você matar a saudade.

Acesse o conteúdo da revista clicando no link: http://www.dican.com.br/primeirospassosv2/

Boa Leitura!

E depois cadastre-se para receber gratuitamente a Primeiros Passos em sua casa daqui para a frente: http://www.dican.com.br/primeirospassosv2/index.asp?pagina=cadastro

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A escolha da babá


Já não costuma ser fácil para a mamãe deixar seu pequeno filhote sob os cuidados de outra pessoa por algumas horas esporadicamente. Imagine sair para trabalhar diariamente enquanto o pequeno fica sob os cuidados de uma pessoa que ela mal conhece! Muitas dúvidas e inseguranças surgem nessa hora. E é bom que assim seja, pois dessa forma os pais considerarão alguns cuidados importantes para fazer uma boa escolha e, além disso, após a escolha observarão se a criança emite alguns sinais de que algo não vai bem.

Além dos cuidados como checar as referências anteriores da candidata, seus antecedentes criminais, suas habilidades nos cuidados com crianças e alimentação, motivos de saída do emprego anterior, há outros pontos importantes a considerar:

Perguntas pessoais sobre a candidata podem auxiliar no entendimento de sua personalidade e valores. Seja delicada mas não se encabule em perguntar sobre com quem ela mora, com quem deixa os filhos (se tiver), se estuda ou namora. Ela fuma, bebe ou já usou drogas? Pergunte sobre sua saúde e que doenças já teve. Enfim, não fique com dúvidas, você tem o direito de perguntar o que achar necessário para fazer uma boa contratação.

Ás vezes, mais importante do que a resposta em si, são as informações complementares que surgem nesse bate-papo sem que a candidata perceba. Observe suas reações ao responder as perguntas: a candidata desvia o olhar, foge ao responder as perguntas, se contradiz ou demonstra algum tipo de desconforto? Esses sinais, apesar de sutis, são indicadores de que pode haver algo errado com a candidata.

O nível de instrução da candidata costuma ser importante também. Lembre-se de que ela conversará com a criança, lerá histórias, precisará ler cardápios, dar medicações, manipular termômetros.

Se possível, estabeleça um período para experiência onde você possa passar algumas horas junto com ela. Assim poderá observar na prática como ela lida com a criança no dia a dia, suas atitudes, se há iniciativa, paciência, calma e maturidade ao lidar com a criança.

Você deve sentir segurança e confiança na candidata escolhida. Após feita a escolha, transmita essa segurança para a criança.

Depois de contratada, os pais devem prestar atenção ao comportamento do filho, pois este emitirá sinais se algo não estiver sendo bom para ele. Confira em outro post quais são estes sinais de alerta.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

GOSTOSO E SAUDÁVEL: Croquete vegetariano


O lanchinho dessa semana será delicioso com o croquete vegetariano. Com nutrientes essenciais para a saúde da criançada, oferecem sabor inigualável e é bem fácil de fazer.
Mamãe, essa receita vai entrar para o seu caderno!

Croquete vegetariano
Ingredientes
500 g de batata
manteiga
sal
75 g de brócolis
75 g de cenoura
45 g de milho verde
60 g queijo mussarela ou prato
1 ovo batido com garfo
Farinha de rosca para empanar

Modo de Preparo
Cozinhe as batatas até ficarem macias. Escorra-as e amasse-as com manteiga a gosto.
Cozinhe os vegetais até ficarem macios. Como eles têm tempo de cozimento diferentes, o ideal é que se cozinhe-os no vapor.
Misture os vegetais com a batata. Corte o queijo em palitinhos e, com as mãos, vá colocando a massa ao redor para formar o croquete.
Passe pelo ovo e pela farinha de rosca e coloque no forno quente por 15 minutos. Espere amornar para servir, pois o queijo pode queimar a boca do baixinho.

domingo, 14 de agosto de 2011

# Lá vem história - Livro da semana: Parto com amor, de Luciana Benatti e Marcelo Min. Editora Panda Books


Escolher o tipo de parto de um filho é uma tarefa que deve ser bem pensada pela futura mamães. Nos últimos tempos o parto humanizado vem ganhando cada vez mais adeptos e, aos poucos, também o respeito da classe médica. Isso porque o procedimento difere do tradicional no hospital (com anestesia, mesmo sendo parto normal) e traz de volta a figura da parteira, podendo ser realizado no conforto do próprio lar.
E você, futura mamãe? O que pensa disso? Para ajudá-la indicamos a obra de Luciana Benatti e Marcelo Min, que reúne histórias de mulheres para mulheres, revelando a trajetória percorrida por nove mães – entre elas a autora – para conquistar o parto desejado.
O interessante é que aqui você conhece os medos, fraquezas e dificuldades dessas mulheres de forma simples e sincera, contando o instante do nascimento, as horas que o antecederam e os primeiros momentos de vida do bebê eternizados em fotos que transbordam emoção.

Sobre os autores:
Luciana Benatti e Marcelo Min são jornalistas. Atuam em São Paulo, onde colaboram regularmente com publicações da grande imprensa. Casados, têm dois filhos: Arthur e Pedro, nascidos de parto natural. Parto com amor, o primeiro livro da dupla, surgiu do desejo de compartilhar suas descobertas e mostrar que um parto consciente, prazeroso e transformador é algo possível.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ih, o xixi escapou!


Por: Vanessa Cicatti


Não tem jeito! Toda criança quando está na fase de transição das fraldas para o peniquinho sempre deixa o xixi escapar! E é muito comum o baixinho acordar com a cama molhada.
Se você tem um pequenino nessa fase, nada de ficar esbravejando com ele, ok? Afinal, para a criança passar por isso não é tão fácil assim como se pensa!

Fase 1: adeus fraldas!
Na vida dos pequeninos tudo tem um tempo certo para acontecer. Afinal, eles precisam amadurecer para conseguir passar para outra fase de sua vidinha. E assim também ocorre com a saída das fraldas.
A pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes diz que o ideal é iniciar a retirada das fraldas nas crianças entre um ano e meio e dois anos e meio, pois nessa fase o desenvolvimento neurológico das crianças já permite o controle dos esfíncteres.
Mas não vá achando que para fazer seu filhote dar adeus às fraldas basta deixar a criança pelada e fazendo xixi à vontade. A criança só conseguirá se livrar das fraldas se for preparada para isso e o sucesso nessa missão depende não só da maturidade do pequeno, como também de bastante paciência dos pais.
Para botar a missão “adeus fraldas” em prática, a cabeça do seu filho precisa ser treinada. Assim, é importante que os adultos que cuidam do baixinho mostrem a ele as questões que envolvem o troninho, como o xixi na fralda , o cocô que vai embora na descarga ou a importância dos hábitos de higiene.
Outra coisa: é importante perguntar ao pequeno se ele gostaria de experimentar o banheiro e aí deixar as coisas andarem normalmente.

Fase 2: Lidando com o pipi na cama
Como comentou a pedriatra, o pequenino est· fisiologicamente pronto para abandonar as fraldas a partir dos 18 meses. No entanto, até os quatro anos, os “acidentes” ainda são normais. No início é comum o xixi noturno “escapar”, o que é involuntário. Isso acontece até o amadurecimento do desenvolvimento das crianças, comenta Alessandra Cavalcante Fernandes.
E lidar bem com essas “escapadinhas” de xixi à noite não conhecida também como enurese noturna não é a fórmula ideal para ajudar o pequenino a passar por essa fase.
A pediatra ressalta que os pais não devem dar broncas, pois a enurese é involuntária. Dar broncas na criança vai causar um constrangimento maior, e não resolve o problema. Deve-se tentar entender o que está acontecendo e, caso não resolva, procurar ajuda médica.
De acordo com a especialista, a enurese noturna é aceitável até os cinco anos de idade, mas após esta faixa etária os pais já devem ficar mais atentos, e caso o xixi na cama ocorra com frequência é importante comentar com seu pediatra ou procurar um especialista.
… interessante que os pais saibam que a enurese noturna pode ser ocasionada por problemas de saúde, como causas infecciosas, problemas neurológicos, alterações na bexiga anatômicas ou musculares ou problemas emocionais.
Inclusive, como comenta a pediatra, estas são uma das principais causas do xixi na cama, principalmente em crianças que já tiveram um controle esfincteriano anteriormente. Sendo assim, observe se seu filhote passou por alguma situação emocional que possa tê-lo afetado a ponto de voltar a molhar a cama, por exemplo, algo simples (para os adultos) como a chegada de irmãozinho pode causar a enurese noturna.

Fase 3: Evitando a cama molhada
Mas se você, mamãe, quer ajudar seu filhote a deixar a cama sequinha no dia seguinte seguem algumas dicas da pediatra:
• Leve a criança para fazer xixi antes de dormir.
• Evite a ingestão de muitos líquidos à noite.
• De madrugada, leve o pequeno para fazer xixi num determinado horário da madrugada.
Agora, para as crianças maiores a dica é os pais fazerem uma agenda com todos os dias que escaparam e não escaparam “xixi” e criar pontos para os dias “secos”, com certo número de pontos para o pequeno receber um prêmio em troca, comenta Alessandra Cavalcante Fernandes.
A pediatra ainda afirma que existem exercícios para fortalecer a musculatura vesical que podem ser orientados pelos pais, como o de “fazer força” para segurar o xixi, entre outros.
O fato é que a fase da cama molhada é passageira. Basta muito amor, carinho e paciência para ajudar o baixinho a passar por isso!

Informações do especialista:
Alessandra Cavalcante Fernandes é formada em medicina pela Santa Casa de São Paulo. É especializada em pediatria e homeopatia.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estresse da mãe afeta bebê no útero


Por: Vanessa Cicatti O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães. Essa conclusão faz parte de um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos, por uma a equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha. Publicado na revista científica Translational Psychiatry, o estudo mostra que os cientistas observam alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.
Os pesquisadores fazem algumas ressalvas: eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.

A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados. Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.
O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.

Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse. Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero. A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.

Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros. Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.
A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.

Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.
Um dos líderes da equipe, Thomas Elbert disse que parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido ao estresse. Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele.

Diante dessas constatações a equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas. O fato é que estresse faz mal para a gestante e o bebê, sendo assim relaxe na gravidez! Você só tem a ganhar com isso!

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Chupar o dedo, o que isso tem a ver?


São muitos os casos de “chupadores de dedo” crianças e até adultos que chegam ao consultório fonoaudiológico.

Este hábito, às vezes até ensinado e incentivado pelos pais no início da vida, traz com frequência repercussões que acompanham a pessoa até a vida adulta no que se refere à fala, musculatura orofacial e posicionamento de dentes e arcadas dentárias. A famosa mordida aberta, facilmente identificável nos sugadores de dedo, traz associadas alterações importantes na musculatura da língua, lábios e bochechas, dificuldades de postura desses órgãos usados para a produção da fala e também no que concerne às funções de respiração, deglutição e mastigação.

Não podemos esquecer a associação desse hábito ao aspecto emocional e ambiental, já que, muitas vezes, para interrompê-lo é necessário trabalhar com a família e com a própria criança, ou paciente adulto, as causas e não somente o sintoma que se revela por meio da sucção do dedo.

Este trabalho e, no meu entender, todos os trabalhos com seres humanos, deve ser realizado a partir da compreensão da pessoa como um ser integral, na participação dos aspectos físico, cognitivo, emocional, ambiental, social, cultural etc. Somente por meio dessa forma de trabalho é que podemos não somente cessar o aparecimento do sintoma, mas também prevenir o aparecimento de outros, já que trabalhando a causa não há manifestação sintomática.

Contudo, mesmo após o trabalho causal, faz-se necessário atuar nas sequelas, ou seja com as alterações que ocorreram na presença do hábito de sucção. Sendo assim, muitas vezes é preciso trabalhar com exercícios específicos pra restaurar o tônus muscular, a mobilidade das estruturas, a sensibilidade, além de instaurar e automatizar padrões novos e mais adequados de fala, postura, respiração, mastigação e deglutição, o que é feito por um profissional fonoaudiólogo que fará uma avaliação detalhada de cada caso e realizará os procedimentos terapêuticos com o paciente, fornecendo as orientações e encaminhamentos necessários à família.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um toque em forma de amor


Por: Vanessa Cicatti


Falar sobre a importância do vínculo e do carinho entre a mãe e o bebê parece óbvio demais. E você, mamãe, sabe o quanto influencia no desenvolvimento do seu filho?
Se faz ideia do quanto isso é importante, talvez também já tenha notado que uma das ferramentas mais eficazes e prazerozas para estimular essa ligação é o toque.

E a shantala é a opção ideal para fortalecer ainda mais sua ligação com o nenê. Vamos aprender juntos um pouco mais sobre isso?


Criando laços


Antes de falarmos diretamente da shantala, vamos entender um pouco melhor a importância do toque para o fortalecimento do vínculo mãe-bebê. Quem vai nos ajudar nessa lição é a fisioterapeuta Deborah Supino, que começa nos explicando que do mesmo jeito que o bebê precisa que o seu ventre seja nutrido (através do leite), a sua pele também o necessita.

Ao ser delicadamente tocada, acariciada, carregada, aconchegada, confortada e ao receber as verbalizações carinhosas típicas para bebês, a criança aprende a tocar delicadamente, a acariciar, a aconchegar, a confortar e a emitir as mesmas verbalizações e a amar o outro. Tudo isso é comunicado ao bebê por meio da pele, nos primeiros meses da sua vida, e gradualmente reforçado pela alimentação, sons e pistas visuais, à medida que se desenvolve.


A especialista explica que a prioridade das primeiras percepções do bebê sobre sua realidade é realizada pela pele. Sendo assim, as mensagens que ele recebe por meio de tal órgão precisam ser tranquilizadoras, reconfortantes e agradáveis para que ele possa vingar. Todo esse primeiro contato de toque, de pele, fortalece cada vez mais esse vínculo da mãe com o seu filho, pois nesses momentos ela não está apenas tocando o nenê, mas olhando em seus olhos, sorrindo e conversando com ele e, tudo isso, é captado, interiorizado e exteriorizado pelo bebê.


Amor em forma de toque


Com certeza você já ouviu falar da shantala, uma massagem especial para bebês. Mas sabe bem o que é isso?
A fisioterapeuta explica que a shantala é uma teecnica de massagem indiana milenar que é realizada em bebês pelas suas mães. Diferentemente das massagens realizadas em adultos, que trabalham os músculos do corpo, a shantala consiste em uma massagem sensorial e sua prática é recomendada após o primeiro mês de vida do baixinho.

A massagem estabelece um contato maior entre mãe e filho a fim de aproximar os dois e, consequentemente, facilitar a relação do pequeno ser com o mundo, resultando num melhor desenvolvimento físico e mental, afirma Deborah Supino.

A ciência afirma que bebês que recebem massagens regularmente dormem mais e melhor, choram menos, ganham peso com mais facilidade, têm menos crises de apneia e problemas pulmonares, apresentam menor nível de hormônios relacionados ao estresse, mostram-se mais extrovertidos e menos agressivos.

Uma longa lista de benefícios, né?
Mas tem mais. Segundo a fisioterapeuta, além de melhorar o vínculo mãe/bebê, a shantala promove o relaxamento e o bem-estar da criança; elimina gases, trazendo assim o alívio das cólicas; melhora o padrão do sono; desenvolve a confiança, a atenção ao próprio corpo; acalma, restabelecendo o equilíbrio emocional da criança; bem como aumenta a resistÍncia a doenças.

Detalhes para fortalecer vínculos


Para a aplicação da shantala no baixinho é necessário preparar alguns detalhes. Deborah Supino comenta que para aplicar a massagem no bebê, é necessário apenas um óleo adequado para pele de bebês e duas toalhas de banho para o posicionamento da criança em seu colo.

Além disso é preciso um ambiente calmo, acolhedor e quentinho, pois o nenê ficará totalmente despido. Depois de ajeitar essas coisinhas, basta colocar uma música bem baixinha e curtir esse intenso momento ao lado do seu filhote!
A fisioterapeuta também lembra que não existe um horário específico para a realização da shantala.

O momento ideal é aquele que for melhor para a mãe e para o filho, mas é recomendável a realização da shantala pouco antes do banho do bebê, pois além de remover o excesso de óleo, o banho vai relaxar as áreas não trabalhadas durante a massagem e o movimento da água remete à vida intrauterina, o que acalma o pequeno.


Um detalhe bastante importante para as mamães que vão adotar essa prática: não existe um tempo predeterminado para a aplicação da shantala. Deixe-se fluir por este embalo, por essa ARTE de DAR AMOR! Quem vai ditar o tempo é o seu filho!
Deborah Supino comenta que pode ser que nas primeiras vezes, a massagem seja mais curta por ser uma novidade para a criança que ainda estar· se adaptando a esse novo estímulo. Sendo assim, se o pequeno se incomodar com algum movimento, passe para o próximo.

Gradualmente, vá aumentando este tempo, conforme ele for se acostumando. Numa média, no início a shantala pode durar cerca de 10 minutos e aumentar para 20, 30 minutos. Se ele aguentar 40 minutos será maravilhoso!


Diante de tantos benefÌcios o que você está esperando?


Informações do especialista:
Deborah Supino é formada em fisioterapia pela Universidade Paulista e em Reeducação Postural Global (RPG) pelo Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado de São Paulo (Sinfito-SP), atualmente faz especialização em psicologia Junguiana com abordagem corporal. Desde 2003 trabalha com mobilização neural e técnicas osteopáticas. Também ministra cursos de shantala e desenvolve projeto aliando o corpo e a escuta terapêutica.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como as crianças podem proteger os olhos durante a exposição solar?


Como 50% da nossa exposição total à luz solar ocorre durante a infância é particularmente importante proteger os olhos das crianças de danos futuros à visão.

Você não vê os danos causados aos olhos dos seus filhos quando eles têm cinco ou seis anos de idade, mas é importante saber que a exposição solar sem proteção pode causar o surgimento da catarata aos 50 anos ou da degeneração macular relacionada à idade aos 60 anos de idade, ao invés de 75.

Todo este ‘estrago’ já pode estar traçado antes mesmo que seu filho complete 18 anos.
Uma das maneiras mais eficazes de evitar o aparecimento de diversas doenças oculares mencionadas anteriormente é usar os óculos de sol.

Em algumas escolas da Austrália já é obrigatório que as crianças os usem também no parque infantil. Por essa razão, é importante que os pais comprem óculos de sol que as crianças gostem de usar. Para as que apresentam vícios de refração é possível colocar o grau corretivo nas lentes escuras também.


Outra recomendação eficaz ao se expor ao sol é usar um chapéu com abas largas, que pode reduzir pela metade, a quantidade de radiação UV que entra nos olhos.

Comer vegetais folhosos verdes, como espinafre e couve, feijão verde, milho e gemas de ovos ajuda a proteger os olhos também, pois estes alimentos contêm luteína, substância que ajuda na filtragem da luz solar nociva que atinge o fundo do olho.

domingo, 7 de agosto de 2011

Mãe e bebê: amor à primeira vista?


É possível amar um bebezinho antes mesmo de ele nascer! Estudos indicam que a explicação para este amor está num hormônio chamado oxitocina, que segue aumentando a cada dia que o parto se aproxima. Imediatamente após o parto o corpo da mulher está repleto de oxitocina, ajudando a nova mamãe a “esquecer” a dor e a exaustão do parto, favorecendo assim um intenso vínculo com seu bebê.

Mas nem sempre acontece este amor à primeira como mostrado em filmes, novelas e relatado por muitas mães. Apesar de algumas mães apaixonarem-se imediatamente por seu herdeiro, muitas delas levam um tempo maior para sentir o mesmo encanto. E isso é absolutamente normal!

Uma variedade de sentimentos como medo, exaustão, estresse, decepção podem ser fortes o suficiente para tornar os efeitos da oxitocina menos potentes. Com isso a mãe pode olhar para seu bebê e, apesar de estar muito feliz com ele, ter pensamentos como “mas é isso mesmo?”, “acho que não estou sentindo o tal amor incondicional”.

Se você se identifica com estas mães, saiba que não há nada errado com você e não seu culpe por não sentir algo mais forte. O verdadeiro amor surgirá com o tempo. Pode levar horas, dias ou até meses, não existe uma regra. O importante é respeitar o seu tempo e lembrar que o amor pela criança acontecerá como acontece com qualquer outro adulto: sendo construído a cada dia. A convivência com seu bebê instalará este vínculo de tal maneira que você nem saberá dizer quando foi que começou amá-lo incondicionalmente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cada um no seu quarto


Por: Vanessa Cicatti

Certamente você e seu marido não se incomodaram em dividir o quarto com seu filhote nos seus primeiros meses de vida.
Mas agora ele cresceu e você não consegue de jeito algum fazer com o pequenino durma no seu próprio quarto?
Não se preocupe! Vamos ajudá-la a resolver essa delicada questão com muito carinho.

Da maternidade para o quarto da mamãe
É muito comum que com a chegada do bebê nos primeiros meses os pais o levem para dormir em seu quarto, não só com o objetivo de ficar próximo àquele pequeno e frágil ser, mas também porque isso facilita, e muito, o exercício da nova função de pais durante a madrugada.
O grande problema é que a criança cresce e, em muitos casos, acostumá-la a dormir em seu próprio quarto se torna uma missão praticamente impossível.
Muitos pais têm receio de forçar a criança a mudar de quarto e que isso cause algum trauma para ela, sem contar que alguns se sentem culpados em expulsar” o pequenino.
Se você está passando por esse “probleminha” fique tranquila. Dá para ajudar seu filhote a fazer essa transição do quarto dos pais para o seu quarto de uma forma muito legal e sem causar nenhum trauma.
A primeira coisa que vocês pais devem se perguntar é: até quando é legal manter o baixinho no seu quarto?
De acordo com a psicóloga Marcia Pereira Scartezini, não existe uma idade exata para a criança voltar a dormir no seu próprio quarto, o importante mesmo é que desde o início o bebê saiba onde é o seu lugar. Se ele aprender isso desde pequenino, que a hora do soninho ser· sempre feita no seu bercinho, isso facilitará, e muito, o bom relacionamento e andamento do exercício familiar.
Ela ressalta que é preciso que papais e mamãs entendam que a criança deve dormir no seu quarto e na sua caminha (bercinho) sempre, ou seja, desde o seu nascimento, e que eles mesmos devem evitar qualquer tipo de exceção ou desculpa para que isso aconteça. “Os pais devem ter claro que para exercer a maternidade e a paternidade em plenitude é preciso estar em harmonia com outros aspectos também importantes da nossa vida. Sendo assim, os pais precisam ter uma vida sexual e afetiva satisfatória e necessitam de um tempo mínimo de descanso e sono para serem capazes de enfrentar toda jornada de trabalho e outras tarefas que ficam prejudicadas diante da falta de sono e descanso dos mesmos por conta da nova rotina com o bebê”, afirma Marcia Pereira Scartezini.

Um ninho de amor
De acordo com a psicóloga, o que faz os pais levarem seu bebê para dormir no quarto do casal é o fato de algumas mamães, principalmente as de primeira viagem, sentirem certa apreensão, além de questionarem se estão de fato preparadas para lidar com as necessidades e exigências de um recém-nascido. “Imaginar-se responsável por um ser tão pequenino e indefeso e, totalmente dependente dessa mamãe, pode ser sentido como assustador, bem como a rotina imposta pela amamentação exclusivamente no peito, que é demasiadamente importante, a faz resistir ainda mais à rotina de deixar o bebê dormir em seu próprio quartinho e, geralmente, é neste momento que se dá início ao grande equívoco e ‡ mais cruel batalha porque, mais tarde, ao tentar colocá-lo para dormir em seu próprio quarto, sozinho, o sofrimento ser· ainda maior para os pais e a criança”.
O fato é que não existe um tempo padrão para que essa mudança ocorra, mas é importante que aconteça o quanto antes, pois ser· de suma importância para que os pais e o nenê tenham independência na hora de dormir. Por essa razão, o quanto antes seu filhote iniciar a rotina de dormir no próprio quartinho, desfrutar de sua caminha e entender que o fato de ter que ir para a cama sozinho não é uma punição, e sim apenas que ele e os pais têm seu próprio espaço para dormir. Dessa forma, a hora de dormir será tranquila para toda família, que terá uma noite calma.

Medo da separação
Um dos grandes problemas dessa questão é que alguns pais resistem a essa separação do filho na hora de dormir. Todo mundo sabe que não há nada mais aconchegante do que dormir abraçadinho com o filho, ainda mais para aqueles papais que depois de um dia de trabalho intenso e de distanciamento querem passar a noite agarradinhos ao seu filhote. Entretanto, essa bela cena seria perfeita se não fosse capaz de desencadear um dos piores dramas entre pais e filhos que é justamente a hora de dormir.
Segundo Marcia Pereira Scartezini, “geralmente, a grande dívida entre deixar o filho dormir no quarto com os pais ou deixá-lo dormir em seu próprio desencadeia na mãe forte impacto emocional, em que novos sentimentos são vivenciados, muitas vezes, de maneira bastante ambivalente. Uma coisa é o desejo e a alegria de ter o filho próximo a ela, outra é saber e perceber que esse comportamento de deixar a criança dormir com o casal ñ desencadeia sérios problemas no âmbito individual e conjugal”.
A psicóloga ressalta que é importante saber e/ou perceber quando desfazer esse vínculo com o pequenino se torna uma tarefa difícil. “Muitas vezes, o problema não estão nas chantagens que a criança faz para ficar no quarto dos pais, mas sim na dificuldade de os pais enfrentarem o buraco que ser· deixado pelo filho e que terão de resgatar no relacionamento íntimo que foi deixado de lado”.
É claro que existe uma grande dificuldade dos pais em desfazer esse laçoo com o baixinho, seja por preocupação, por dó de ver o filho chorar ao ser colocado para dormir sozinho ou até mesmo por não ter outro lugar para a criança dormir a não ser o quarto dos pais, mas é importante que pai e mãe saibam que podem estar usando seus filhos para suprir suas próprias dificuldades emocionais e conjugais. Portanto, fique atenta!

Um cantinho para chamar de seu
É importante que o baixinho tenha um quarto independente, por muitas razões, como explica a psicóloga, “quando a criança se recusa a dormir sozinha ou no horário imposto pelos pais est· impondo sua vontade e, sobretudo, medindo forças, quer saber até que ponto pode manipular as figuras paternas e para tal usa todas as suas armas como, por exemplo, o choro, a birra, alega dores de barriga, xixis infinitos, intermináveis pedidos de histórias etc. Se ficar claro para a criança qual é seu lugar de dormir isso lhe trará inúmeros benefícios: ajuda no ritual do soninho, definição do seu território e de seus pais, desenvolvimento independência emocional.”
Afinal, ficar sozinha em seu quarto ajuda a criança a perceber e usufruir desse espaço quando quiser e precisar, além de ser tranquilizador, pois, se ela tem certeza de onde vai dormir e sabe que é inegociável, não sofre com a ansiedade e a dívida sobre isso ou o que fazer para conseguir dormir com os pais mais uma noite. Dessa forma, não existirá razão para angústia e tudo fica mais fácil para toda família.
“Quanto antes a criança adquirir capacidade emocional de dormir sozinha, mais estará contribuindo para sua autoestima e segurança, elementos que ela levará por toda a vida; ao passo que se não for capaz de dormir sozinha no seu quarto, seu desenvolvimento cognitivo ficará cada vez mais comprometido, pois ao sempre dormir com os pais acabar· aprendendo que na vida poderá contar sempre com a proteção do outro, o que é prejudicial para ela.”

Mudança de hábito
Mas como realizar essa transição do pequeno do quarto dos pais para o seu próprio quarto, sem que isso seja algo difícil e traumático para todos os envolvidos?
O momento da quebra do vínculo deverá ser gradual como, por exemplo, o baixinho fica no quarto dos pais até adormecer ou dorme no quarto dos pais dia sim, dia não, até que a mudança seja feita de forma definitiva. Nesse período, é importante que a criança acorde na sua própria cama, mesmo se ocasionalmente adormeça na cama dos pais ou assistindo à televisão.
De acordo com Marcia Pereira Scartezini, “é de suma importância saber que deixar de dormir no quarto dos pais é uma grande mudança para ser processada de uma só vez para quem estava tão acostumado com esta situação. Por essa razão, ao trabalhar gradualmente essa transição todos terão mais tempo para elaborar e se adequar à nova situação de dormirem sozinhos”.
“No começo pode ser um pouco difícil para seu filho adaptar-se ao novo espaço, e uma boa dica é manter a rotina na hora de dormir, ou seja, contar uma historinha para que o pequeno pegue no sono, deitar ao seu lado, deixar alguma luz acesa, enfim, continuar fazendo tudo o que a criança já estava acostumada. Além disso, esperar seu filho pegar no sono para sair do quarto também é uma opção válida para acalmá-lo nos primeiros dias, ensina a psicóloga.
Outra estratégia legal e que serve para quando a criança já estiver dormindo sozinha em seu quarto é bem simples: deixe a porta entreaberta para que a criança perceba que, se precisar, os pais estão bem pertinho.
“Os pais devem agir com muita calma, carinho, respeito e atenção com a criança nesse momento. Essa é a base para todo este processo transcorrer de forma harmoniosa e render últimos resultados”, conclui a psicóloga.

Informações do especialista:
Marcia Pereira Scartezini é psicóloga clínica comportamental cognitiva, formada pela Universidade São Judas Tadeu e especialista em medicina comportamental pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo.
Consultório:
Rua Itacolomi, 333 – sl. 18 – Higienópolis – São Paulo – SP
Tel.: 11 3834-0542

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Atchiiiim!


O inverno chegou e além do friozinho vem de carona nessa estação algumas doenças típicas da época. Se nesse período o som mais comum na sua casa são os cof! cof! das tosses e o atchim! do espirro do seu filhinho, você não acha que está na hora de descobrir como prevenir que ele fique doente e mudar de vez a melodia dessa sinfonia?

Quem bate? É o frio... É só seu filho tossir ou espirrar para você começar a se preocupar se ele está resfriado ou prestes a ter uma pneumonia? Bom, se você reage assim ao menor sinal de gripe do pequenino é importante que saiba que não há tantos motivos para preocupação.

Afinal, o sistema imunológico do bebê ainda está em formação e, por essa razão, é mais suscetível às doenças.



As infecções e inflamações são comuns entre as crianças, principalmente entre aquelas que frequentam escolinhas ou berçários, já que passam a ter contato com os amiguinhos, que podem transmitir os microorganismos responsáveis por essas doenças. De acordo com o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, um dos fatores que aumenta a incidência de infecções respiratórias é o aglomerado de crianças.

O ideal seria que aquelas crianças que costumam ter infecções complicadas pudessem permanecer em casa no período de maior incidência e também que se evitasse a exposição da criança à fumaça de cigarro.


Mas antes que você comece a arrancar os cabelos de tanta preocupação com a saúde do seu filho no inverno, saiba que apesar de chatas, essas doenças contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico infantil, pois o organismo do pequenininho passa a criar anticorpos contra elas.


Mas por que no inverno os nenês adoecem com mais facilidade? É simples: basta bater o friozinho para que as pessoas tranquem as janelas de casa e se reúnam em ambientes fechados, o que facilita a transmissão de vírus e bactérias, mas é claro que o vento, o frio e a poeira também contribuem para que o número de doenças aumente.


De acordo com o pediatra, as doenças respiratórias como a rinite alérgica são mais comuns no inverno devido à inversão térmica e o aumento de poluentes, que fazem com que haja maior reação alérgica e também pela variação térmica, isto é, calor e frio no mesmo dia, o que agride a mucosa respiratória.


Tudo sobre as doenças do inverno


Com o inverno chegam também algumas doenças típicas da época que sempre afetam as crianças.
A seguir o pediatra Jorge Huberman fala um pouco sobre as doenças mais comuns nesse período. Leia com atenção: Rinofaringite Mais conhecida como resfriado comum, é causada por cerca de 130 tipos diferentes de vírus.

O Rinovírus

È o mais comum deles. O único meio de evitar a contaminação seria cortar o contato com quem tem o vírus, o que é praticamente impossível, já que a transmissão começa antes mesmo de os sintomas aparecerem.

Sintomas: congestão nasal, olhos lacrimejantes, espirros, dor de garganta, tosse seca e repetitiva, febre e secreção nasal (deixa de ser transparente e fica branca ou amarelada). Quanto tempo dura: o ciclo da rinofaringite é de uma semana, em média. O que fazer: ofereça líquidos para umedecer as secreções, facilitando sua eliminação; aplique gotas de soro fisiológico no nariz; estimule o repouso e dê antitérmico se a criança tiver febre.
Cuidados: caso a febre n„o cesse depois de dois ou três dias e a criança estiver com dores no corpo e cansaço, procure um médico.

Gripe


Doença epidêmica amplamente difundida, é causada pelo Influenza, vírus que sofre mutações com muita frequência, transformando-se anualmente. O único modo de evitá-la é tomando vacina. Crianças a partir dos seis meses de idade podem ser vacinadas.
intomas: febre contínua ou bimodal (três dias consecutivos, um dia sem febre, e volta da elevação de temperatura), congestão nasal, olhos lacrimejantes, espirros, dor de garganta, tosse seca e repetitiva, secreção nasal, cefaleia e dor muscular.

Quanto tempo dura: o ciclo da gripe é de uma semana, em média.

O que fazer: ofereça líquidos para umedecer as secreções, facilitando sua eliminação; aplique gotas de soro fisiológico no nariz, estimule o repouso e dê antitérmico se a criança tiver febre.

Cuidados: se a febre não cessar depois de dois ou três dias e houver relato de dor e cansaço, é preciso procurar um médico.


Laringite

O que é: inflamação da laringe causada por vírus, como o Parainfluenza e o Adenovírus. Sintomas: inflamação da região das cordas vocais, voz rouca, tosse (pode provocar perda da voz), dor na frente da garganta (onde se sente a vibração da voz) e respiração difícil.
O que fazer: oferecer líquidos, inalação com soro fisiológico ou vaporização, dar medicamento para conter a febre, pingar soro no nariz, colocar a criança em posição de conforto (elevar a regi„o do ombro e a cabeça para facilitar a respiração).
Cuidados: se a criança tiver com cansaço em excesso e dificuldades para respirar é melhor procurar um médico.


Asma

O que é: doença inflamatória, crônica e familiar. Caracteriza-se por episódios agudos e repentinos de broncospasmo (tosse, dificuldade para respirar, sibilo e chiado). Quem tem asma responde a vírus, pó, ácaros e cheiros fortes. A doença também pode ser desencadeada por fator físico (frio), químico (fumaça de cigarro, pó e ácaros) ou biológico (vírus).

Sintomas: tosse, dificuldade para respirar, sibilo e chiado.

O que fazer:: para cessar a crise asmática é preciso ministrar broncodilatador, que relaxa os brônquios (contraídos diante de uma agressão) e diminui a dificuldade respiratória, ou usar bombinha. Para diminuir o número de crises e a intensidade, são indicados cuidados como exercícios físicos (para melhorar a capacidade respiratória), manter a higiene do ambiente, evitar o contato com cheiros fortes, evitar contato com fumantes, trocar constantemente colchões e travesseiros (que devem ser de material sintético), evitar objetos que acumulem pó dentro do quarto.


Bronquiolite


O que é: inflamação dos bronquíolos (parte mais fina e delicada do pulmão). Costuma ser a primeira infecção por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Acomete as crianças, geralmente, nos primeiros dois anos de vida.

Sintomas: quadro febril, secreção nasal, tosse seca, dificuldade para respirar e aumento da frequência respiratória.

Cuidados: se a criança se mostrar excessivamente cansada, o mais indicado é levá-la ao médico.

Bronquite


O que é: inflamação dos brônquios causada por vírus, como o Parainfluenza e o Sincicial Respiratório.

Sintomas: tosse (chamada de tosse de peito cheio) e movimentação de catarro.


Otite

O que É: inflamação da mucosa da orelha média (parte interna do ouvido) que dificulta a eliminação da secreção nasal por meio da tuba auditiva (que liga o ouvido à parte posterior do nariz), o que propicia a multiplicação de bactérias e a formação de pus.

Sintomas: dor de ouvido e febre.

O que fazer: procurar atendimento médico para que ele indique o antibiótico adequado.

Pneumonia


O que é: inflamação pulmonar causada por vírus respiratórios ou por multiplicação bacteriana, como na sinusite e na otite. A bactéria mais frequente é o pneumococo (Streptcoccus pneumoniae).

Sintomas: febre, tosse, dor no peito.

O que fazer: procurar atendimento médico para que seja indicado o antibiótico adequado.


Prevenir é o melhor remédio!
A melhor maneira de proteger seu nenê da gripe é vacinando-o, mesmo com as mutações que o Influenza sofre. Embora a eficácia da vacina não seja de 100%, no mínimo garante sintomas mais amenos.

A vacinação deve ser anual, uma vez que o Influenza sofre pequenas mutações todos os anos, explica Jorge Huberman.
O pediatra explica que há também a vacina antipneumocócica, que protege contra pneumonias, otites e meningites. Mas uma das formas de prevenir as doenças típicas das estações frias é evitar aglomerações e lugares pouco arejados. Também é importante deixar as janelas abertas para que a casa seja ventilada, finaliza. Tá vendo?

Com algumas medidas simples, sua casa no inverno ter· um novo som: o da gargalhada de seu filhote vendendo saúde!


Jorge Huberman é pediatra, especializado em neonatologia.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Avós maternos são mais próximos dos netos

Um estudo realizado por pesquisadores das universidades da Antuérpia, na Bélgica, e Newcastle, na Grã-Bretanha sugere que os netos têm uma relação mais próxima com os avós do lado materno.

A pesquisa entrevistou mais de 800 avós na Holanda para avaliar a frequência com que viam os netos e estabelecer a quantidade de interação social das crianças com o restante da família.

Entre os avós maternos, mais de 25% dos entrevistados afirmaram que viam seus netos várias vezes por semana. Este número cai para 15% no caso dos avós paternos.
O estudo publicado na revista científica Journal of Evolutionary Psychology analisou ainda o "investimento" dos avós nos seus netos ao avaliar os esforços feitos pelos avós para viajarem distâncias apenas para verem as crianças.

Os pesquisadores entrevistaram avós que moravam a 30 quilômetros de distância dos netos. Os resultados apontam que 30% das avós e 25% dos avôs maternos que moram longe dos netos tinham contato diariamente ou pelo menos várias vezes na semana com as crianças. Novamente, apenas 15% dos avós paternos afirmaram que viam os netos com esta frequência.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que os avós maternos estão mais dispostos a manter um contato frequente com os netos, apesar da distância.

De acordo com o responsável pelo estudo, mesmo nas famílias em que houve divórcio, encontramos as mesmas diferenças. Acreditamos que há mecanismos psicológicos envolvidos no processo, já que, historicamente, as mulheres são ligadas aos filhos pela maternidade, enquanto os pais nunca podem ter certeza absoluta de que são os pais biológicos da criança.

Segundo os cientistas, o próximo passo da pesquisa será analisar se a proximidade entre avós maternos é mantida mesmo quando os netos saem da idade infantil.


Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tempestade emocional na gravidez

Por Juliana Morillo
A gestação é um período marcado por inúmeras mudanças, inclusive alterações emocionais. A facilidade de ir do riso ao choro em tão pouco tempo é, em parte, justificada pelas alterações hormonais.

Mas questões como estresse, insegurança e ansiedade também contribuem consideravelmente para esta montanha-russa emocional.
Apesar de as alterações emocionais serem consideradas normais neste período, gostaria de chamar a atenção das futuras mamães: tais alterações também podem estar sinalizando que algo não vai bem com a saúde psíquica da mulher.

Observar a frequência e a intensidade das oscilações podem dar pistas de quando essa montanha-russa emocional passou do limite esperado.
Quando a irritação é constante ou a tristeza parece não ter fim é importante que a mulher relate ao médico sobre seu estado emocional, pois tais sintomas podem ser indicativos de um quadro de depressão.

Outros sintomas importantes a serem observados são: alteração no sono, considerável alteração no apetite, ansiedade, extrema fadiga ou perda da sensação de prazer em situações anteriormente prazerosas.


A depressão gestacional atinge de 10% a 20% das mulheres. É importante que seja diagnosticada para que o tratamento mais adequado seja indicado.
Normalmente, somente a psicoterapia contribui para uma melhora considerável do quadro, mas alguns casos necessitam de medicação.

É o médico quem decidirá sobre o melhor tratamento. Quando não tratado, o quadro depressivo pode se agravar ou até culminar em depressão pós-parto.
Portanto, a gestante deve sempre comunicar a seu médico sobre suas flutuações de humor. Se ele achar necessário, fará um encaminhamento ao psicólogo ou psiquiatra que analisarão a existência ou não do distúrbio.