A gestação é um período marcado por inúmeras mudanças, inclusive alterações emocionais. A facilidade de ir do riso ao choro em tão pouco tempo é, em parte, justificada pelas alterações hormonais.
Mas questões como estresse, insegurança e ansiedade também contribuem consideravelmente para esta montanha-russa emocional. Apesar de as alterações emocionais serem consideradas normais neste período, gostaria de chamar a atenção das futuras mamães: tais alterações também podem estar sinalizando que algo não vai bem com a saúde psíquica da mulher.
Observar a frequência e a intensidade das oscilações podem dar pistas de quando essa montanha-russa emocional passou do limite esperado. Quando a irritação é constante ou a tristeza parece não ter fim é importante que a mulher relate ao médico sobre seu estado emocional, pois tais sintomas podem ser indicativos de um quadro de depressão.
Outros sintomas importantes a serem observados são: alteração no sono, considerável alteração no apetite, ansiedade, extrema fadiga ou perda da sensação de prazer em situações anteriormente prazerosas.
A depressão gestacional atinge de 10% a 20% das mulheres. É importante que seja diagnosticada para que o tratamento mais adequado seja indicado. Normalmente, somente a psicoterapia contribui para uma melhora considerável do quadro, mas alguns casos necessitam de medicação.
É o médico quem decidirá sobre o melhor tratamento. Quando não tratado, o quadro depressivo pode se agravar ou até culminar em depressão pós-parto. Portanto, a gestante deve sempre comunicar a seu médico sobre suas flutuações de humor. Se ele achar necessário, fará um encaminhamento ao psicólogo ou psiquiatra que analisarão a existência ou não do distúrbio.
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