Por: Vanessa Cicatti
De acordo com o estudo realizado pela equipe da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, e publicado no site British Medical Journal, mulheres que têm seu primeiro filho na água têm menor probabilidade de usar drogas para conter a dor, como as injeções epidurais.
O estudo sugere que as mulheres talvez possam ter os benefícios de um parto na água, mesmo que o final do processo não aconteça na piscina.
Durante a pesquisa, os cientistas compararam dois grupos de mães em seu primeiro parto. Cerca de metade das mulheres foi mergulhada na água durante o primeiro estágio do parto.
O estudo mostrou que das 49 mulheres que foram imersas na água, metade precisou de injeção epidural, enquanto dois terços das 50 mulheres do outro grupo precisaram da droga.
Nos partos com água, houve menor necessidade de intervenção médica para ajudar nas contrações e, de maneira geral, as mulheres disseram estar mais confortáveis. Apesar de requererem menos intervenções médicas, os partos das mulheres imersas na água não foram mais demorados do que os partos do outro grupo.
Para Elizabeth Cluett, coordenadora da pesquisa, o estudo contradiz a teoria de que os partos com água e sem drogas para induzir as contrações seriam mais demorados. Na verdade, o estudo da Universidade de Southampton mostra que colocar as mulheres na água relaxa e diminui a dor.
A pesquisa foi bem recebida pela entidade britânica National Childbirth Trust, que se dedica a promover estudos sobre o assunto, pois isso reduziria o uso de drogas que atravessam a placenta e tornam o bebê mais sonolento, dificultando a amamentação.
Fonte: BBC Brasil
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