domingo, 22 de maio de 2011

Brincadeiras e socialização: uma dupla inseparável

Por: Vanessa Cicatti



O ato de brincar também tem suas etapas de desenvolvimento. Na primeira etapa, a criança começa a brincar sozinha manipulando os objetos. Na etapa posterior, procurará companheiros para as brincadeiras paralelas, ou seja, cada um com seu brinquedo. A partir disso, desenvolverá o conceito de grupo e descobrirá os prazeres e as frustrações de brincar com os outros, crescendo emocionalmente.

“Os primeiros amigos surgem da necessidade de ampliar as possibilidades da brincadeira. Crianças bem pequenas brincam juntas sem que uma esteja se divertindo com a outra. A presença do amigo já constitui uma brincadeira. Assim como nós, adultos, fazemos amigos e inimigos em determinadas situações, o mesmo acontece com as crianças durante as brincadeiras. Esta passa a ser então uma iniciação no processo de relações humanas”, afirma Eliane Leite.

Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando não sabe brincar com outras crianças. Ao brincar em grupo, ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma organizada, respeitando regras e cumprindo normas. É por meio das brincadeiras em grupo que ela aprende que se não encontrar uma forma eficiente de cooperação de uns com os outros, todos serão prejudicados. É quando começa a aprender a ganhar e a perder.

Informações do especialista:

Eliane Pisani Leite é psicóloga, psicopedagoga e acupunturista. É especialista em psicodiagnóstico, distúrbios de aprendizagem, psicossomatia, transtornos de personalidade, ludoterapia (terapia infantil) e terapia floral. Também é autora do livro “Pais EducAtivos”.

Consultório:

Rua Dr. João Batista Soares de Faria, 101 – Santana – São Paulo – SP.Tel.: 11 2959-3222

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