segunda-feira, 27 de junho de 2011

Escolaridade das mães pode influenciar alimentação das crianças

Por: Vanessa Cicatti

Estudo da FCNAUP publicado na International Journal of Environment Research and Public Health mostra que mulheres com um maior nível de escolaridade tendem a alimentar melhor os seus filhos.
De acordo com os responseveis pela pesquisa, os hábitos de sono e a escolaridade das mães podem ser fatores determinantes nos padrões alimentares das crianças.
A importância deste estudo está com o fato de haver uma escassez de informação sobre as evidências das relações entre hábitos alimentares e fatores sócio-demográficos, atividade física, sono e obesidade em crianças.


Os pesquisadores da FCNAUP debruçaram-se sobre o reconhecimento de padrões alimentares da população e as suas possíveis relações com as variáveis do estilo de vida, que  pode fornecer uma base para o desenvolvimento, acompanhamento e orientação política de alimentação e nutrição para crianças em idade escolar.
Segundo com este primeiro trabalho sobre a agregação dos alimentos em padrões nas crianças portuguesas, aquelas que dormem pelo menos nove ou dez horas por dia e as que têm mães mais escolarizadas (com mais de 12 anos de escolaridade) apresentam, por norma, uma alimentação rica em frutas e hortaliças. 

Já os rapazes e as crianças que estão mais expostas à televisão (acima de duas horas por dia) têm maior probabilidade de fazer uma alimentação mais rica em alimentos fast-food (pizza, hambúrguer), bebidas açucaradas etc.

 


Os investigadores destacaram a importância da escolaridade materna devido à influência que a educação pode ter na escolha de alimentos de origem vegetal, evitando-se outros que podem ser ricos em energia, mas pobres em nutrientes. No estudo, frisam que a educação deve ser encarada como um meio para melhorar comportamentos saudáveis na medida em que facilita a escolha e a compreensão das informações dos rótulos dos alimentos, por exemplo.

É destacado também o papel das mães, por ser de particular interesse sobre o comportamento alimentar das crianças, visto que geralmente despendem muito mais tempo do que os pais na interação direta com seus filhos.
O trabalho também avaliou outros fatores como a prática de atividades esportivas e o nível social dos progenitores das 1976 crianças com idades entre os cinco e dez anos envolvidas neste estudo.
Alimentação saudável nas crianças depende também dos hábitos alimentares das famílias. Para os cientistas a alimentação saudável nas crianças em idade escolar (entre 5 e 10 anos de idade) pode ser feita, não apenas com a mudança de hábitos alimentares, mas também com a alteração de estilos de vida das famílias.
Então mamãe, fique de olho no que vai no seu prato. A saúde do seu filhote também depende de você!

Fonte: Ciência Hoje

domingo, 26 de junho de 2011

Brincar ajuda a criança a descobrir o mundo ao seu redor

Por: Vanessa Cicatti

A brincadeira oferece vantagens sociais, cognitivas e afetivas para o desenvolvimento da criança.
Ao brincar, a criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, aprimorando conhecimentos e adquirindo mais confiança.
Brincar não significa simplesmente recreação. É muito mais que isso. Brincar é a forma mais completa que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo.
É por essa razão que “a mãe e os adultos que tomam conta da criança precisam dar um bom começo a ela, fornecendo ou propiciando um bom meio ambiente para brincadeiras, descobertas e crescimento. O meio ambiente facilitador e propício é aquele que permite à criança ser criança, usando seu corpo, seus movimentos, seus cinco sentidos e sua intuição para usufruir a liberdade de escolha para brincar”, afirma a psicopedagoga.

Informações do especialista:
Eliane Pisani Leite é psicóloga,  psicopedagoga e acupunturista. É especialista em psicodiagnóstico, distúrbios de aprendizagem, psicossomatia, transtornos de personalidade, ludoterapia (terapia infantil) e terapia floral. Também  é autora do livro “Pais EducAtivos”.
Consultório:
Rua Dr. João Batista Soares de Faria, 101 – Santana – São Paulo – SP.
Tel.: 11 2959-3222


# Lá vem história

Livro da semana: Beto Baguncinha, de Flávia Muniz. Editora Melhoramentos.

Filho bagunceiro e você não sabe o que fazer? Então vai adorar compartilhar com seu baixinho essas história do Beto Baguncinha. Como o próprio nome já diz, Beto deixava tudo fora de lugar.
O que abria não fechava; as roupas, espalhava pelo chão; brinquedos, games e até toalha molhada, tudo ficava jogado em qualquer canto.
Até que seus irmãos resolveram pregar uma peça no irmãozinho desorganizado e o deixaram louco da vida.
Sabe o que é mais legal? Beto Baguncinha aprendeu a importância de deixar o quarto arrumado.
Bom, se seu filhote bagunça tudo, esta é uma ótima história para ensiná-lo a colocar as coisas no lugar.

Sobre a autora:
Flávia Muniz graduou-se em Pedagogia pela PUC de São Paulo, cidade onde atuou como professora e coordenadora pedagógica de educação infantil e de ensino fundamental. Já foi finalista do Prêmio Jabuti com dois títulos infantis e recebeu o Prêmio APCA de Literatura Juvenil. Trabalhou também na criação de produtos para crianças e jovens, como revistas de atividades, quadrinhos, enciclopédias, sites e jogos. Participou, ainda, de teatro infantil e escreveu para a TV Cultura. Lançou outros títulos como A gatocleta do Miafino, O jogo do pega-pega, O jogo do Puxa-puxa e Vira e mexe.

sábado, 25 de junho de 2011

GOSTOSO E SAUDÁVEL: Tronco de Frutas

Nesse friozinho de começo de inverno nada mais delicioso que um lanche da tarde com uma gostosura quentinha para esquentar a família.
Esta prática receita de Tronco de Frutas é simples, fácil, saudável e deliciosa. Vale a pena conferir!

Ingredientes
Tronco
1 ovo
20g de farinha
20g de açúcar granulado
Óleo para o molde
Recheio
8 colheres de chá de um potinho frutas de marcas como Nestlé ou outra
1 colher de chá rasa de açúcar em pó
3 framboesas

Modo de Preparo:
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Parta o ovo e separe a clara da gema. Numa tigela, misture a gema de ovo, a farinha e o açúcar. Bata a clara de ovo em castelo firme e incorpore delicadamente na mistura.
Faça um molde de folha de alumínio. Dobre a folha num retângulo de 10 cm por 15 cm, de modo a que as bordas tenham cerca de 1 cm de altura. Unte a forma com óleo. Coloque a massa na forma e leve ao forno cerca de 5 a 10 minutos.
 Desenforme o bolo sobre um pano limpo e úmido e enrole-o. Deixe repousar por 10 minutos. Desenrole cuidadosamente o bolo e cubra com 6 colheres da mistura de maçã, banana e morango, de modo a absorver na massa.
Volte a enrolar e distribua as duas colheres restantes do potinho de fruta por cima. Sirva fresco, polvilhado com açúcar e decore com framboesas cortadas ao meio.

Esta receita faz parte da cartilha “Lanche Gostoso”, desenvolvida pela Uninove.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bebês mimados tornam-se adultos menos ansiosos

Por: Vanessa Cicatti

Um estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community and Healthy assegura que a afeição maternal dada aos bebês torna-os melhor preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta.
A pesquisa foi realizada durante vários anos com 482 pessoas no estado americano de Rhode Island. Neste período os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de oito meses com a mãe e o seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.
O objetivo era verificar se as relações afetivas fortes, a partir da primeira infância, fornecem base sólida para fazer frente aos problemas futuros, uma vez que estudos anteriores baseavam-se nos relatos de memórias infantis, porém sem acompanhamento científico.
A qualidade da interação das crianças com as mães foi avaliada por um psicólogo, que observou as reações de afeto e atenção da mãe. Um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal, em 85 por cento dos casos, o nível de afeição era normal e em seis por cento das situações era elevado.
Após 34 anos, as mesmas pessoas foram testadas através de uma lista de sintomas reveladores de ansiedade, hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.
Constatou-se que, independentemente do meio social em que os indivíduos estavam inseridos, os que foram alvo de mais carinhos aos oito meses tinham nível de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. Curiosamente, não havia diferenças relevantes entre os que receberam um nível de afeto baixo e normal. Segundo os cientistas, isto pode ser explicado pela falta de interações verdadeiramente negativas no grupo observado.
Os pesquisadores afirmam que este estudo confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas podem “produzir vulnerabilidades latentes”, explicam.
Sendo assim, dê muito carinho ao seu pequenino. Ele só tem a ganhar com isso… e você também!

Fonte: Ciência Hoje

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Brincar é um ótimo exercício

Por: Vanessa Cicatti

Criança que se preza gosta de brincar, pular, correr... Entretanto, com as mudanças de hábitos das últimas décadas causadas pelo advento de aparelhos eletrônicos como a televisão, o computador e o videogame, ver uma criança se exercitando tornou-se algo bem difícil. Afinal, quem resiste à telinha digital?
O problema disso tudo é que ficar sentado diante da TV ou do computador o dia inteiro pode causar a temida obesidade infantil! Quer mudar esse quadro? Então coloque seu filho para brincar. É um ótimo exercício!

Brincando para exercitar!
Nos últimos anos, a busca pela qualidade de vida deixou de ser assunto só de adultos, tudo porque os índices de crianças obesas têm aumentado vertiginosamente, alastrando essa epidemia em todo o mundo.
Por conta disso, há alguns anos, especialistas de diversas áreas têm se esforçado em conduzir estudos sobre o universo infantil. Dessa forma, as brincadeiras, os jogos infantis e, principalmente, o ato de “brincar” têm despertado grande interesse, dado sua importância na infância, pois tem papel fundamental na rotina das crianças e é um ótimo exercício físico, mental, emocional, social e cultural.
Para o educador físico Fabiano Augusto João a prática de atividades físicas na infância é imprescindível. Isso porque “as atividades físicas das crianças estão diretamente relacionadas às brincadeiras, aos jogos e às práticas esportivas realizados em casa, na escola, na rua e em todos os espaços de convivência. Brincar é um direito da criança que deve ser respeitado e entendido como fonte de qualidade de vida na infância, pois proporciona uma vida mais ativa e prazerosa, evitando a prevalência da inatividade infantil, o que para educadores e profissionais da saúde é um mal a ser combatido”.
O legal e o mais importante é que não existe uma idade ideal para a iniciação da realização de atividades físicas, pois a criança movimenta-se o tempo todo.
Como os baixinhos exploram e descobrem cada pedacinho do mundo em que vivem por meio das relações que estabelecem com ele, não há uma necessidade de direcionamento das atividades físicas.
De acordo com Fabiano Augusto João “as atividades físicas orientadas, por exemplo, aulas de educação física e esportes, podem ser inseridos na vida das crianças desde cedo, mas, para tanto, os profissionais devem respeitar essa fase da vida, proporcionando orientações adequadas que vão ao encontro das necessidades infantis. Isso significa que o profissional deve organizar e preparar os espaços destinados às práticas de tal maneira que a criança tenha liberdade para explorá-lo e descobri-lo com segurança”.

Qualidade de vida = muita brincadeira
O educador físico explica que “brincar é uma ação lúdica desprovida de regras que contempla uma multiplicidade de fatores que transcendem o ato motor. Pode-se entender o brincar como a maneira utilizada pela criança para ser e estar no mundo, possibilitando momentos de liberdade, expressividade e convivência, muitas vezes ausentes em outras atividades humanas”.
Diante disso, quando os pequenos brincam, mergulham num universo lúdico que integra o fazer, o sentir e o pensar em uma esfera única, proporcionando um exercício completo. Assim, não podemos reduzir o conceito de exercício unicamente aos atos motores, pois não existe ação motora que não esteja interligada a questões afetivas, sociais, cognitivas e culturais. É por essa razão que o ato de brincar é um ótimo exercício para a criançada, proporcionando mais qualidade de vida para os pequeninos!
Essa constatação nos leva à seguinte reflexão: quais brincadeiras, além de divertir, contribuem para a melhora na qualidade de vida dos pequenos?
Fabiano Augusto João explica que “todos os jogos e brincadeiras podem contribuir para uma melhora na qualidade de vida da criança.
Algumas atividades contribuem para um melhor desenvolvimento do equilíbrio, outras da locomoção e manipulação, isso quando pensamos no desenvolvimento motor dela, mas não podemos esquecer que as atividades divertidas proporcionam momentos de convivência, nos quais os aspectos afetivos, sociais e culturais estão sempre presentes”.
É importante ressaltar que cada atividade possui uma especificidade, que pode proporcionar o desenvolvimento de diferentes capacidades e habilidades, sendo que todas são importantes para uma melhora na qualidade de vida da garotada.
“O importante é que o baixinho viva intensamente a sua infância e desfrute de todo o universo lúdico que o permeia. Atualmente, defendo a idéia de que a variedade de atividades é um fator que contribui para uma melhor qualidade de vida, pois quanto mais jogos, brincadeiras e brinquedos ele conhece e vivencia, mais terá uma vida ativa”, afirma o educador físico.
Para o especialista, as atividades mais indicadas são aquelas com brinquedos, bem como as chamadas brincadeiras simbólicas (brincar de casinha, profissões, carrinho), os jogos tradicionais (pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, taco, queimada, jogos com música, jogos com corda), jogos de tabuleiro e atividades rítmicas e expressivas (cantigas infantis, dança, atividades de imitação).

Mais saúde e muita diversão
Como vimos, as brincadeiras e os jogos infantis contribuem para que os pequenos tenham uma vida mais ativa, diminuindo a prevalência do sedentarismo infantil e até mesmo em alguns casos da obesidade.
“Em crianças, a prática regular de atividades físicas contribui para melhorar o perfil das gorduras no sangue e o metabolismo, mas isso depende de como as brincadeiras e os jogos são apresentados e vivenciados pelos baixinhos”, afirma Fabiano Augusto João.
O educador físico ressalta que uma das principais recomendações para a manutenção de um peso saudável é o equilíbrio energético, ou seja, o número de calorias consumidas deve ser igual à quantidade de calorias gastas.
Uma pesquisa recente, realizada numa escola pública na cidade de Santo André, no estado de São Paulo, com 100 crianças de 5 e 6 anos, apontou que as brincadeiras estão entre os indicadores de qualidade de vida na infância. No estudo, constatou-se que crianças que brincam por mais de três horas diariamente conseguem atingir esse equilíbrio energético com mais facilidade do que as que possuem uma vida menos ativa.
Outro ponto importante observado durante a pesquisa é que se pode afirmar que o modo de brincar de cada pequenino  precisa ser levado em consideração durante a análise dos resultados, pois existe uma variação do gasto energético de acordo com a atividade praticada. Acompanhe a tabela ao lado e entenda os benefícios das brincadeiras e jogos para o equilíbrio energético do seu filho:

Brincadeira certa para cada idade
Como sabemos, cada faixa etária requer um tipo de brinquedo ou brincadeira que se adeque às necessidades e à etapa de desenvolvimento dos pequeninos. Diante disso, Fabiano Augusto João explica quais são as atividades físicas ideais para cada idade.
• 1 e 2 anos
As atividades ideais para crianças de 1 e 2 anos são aquelas que não envolvem muitas regras, ou seja, devem ser mais livres e espontâneas. Atividades como brincar com água, brincar de correr, esconder, pular, manipular objetos e brinquedos, bem como brincar com os pais e parentes.
• 3, 4 e 5 anos
As crianças de 3, 4 e 5 anos também preferem atividades mais livres e menos regradas, mas elas conseguem destinar uma boa parte do seu tempo para os jogos infantis, que são atividades lúdicas que possuem regras e certa ordem.
Além dos jogos infantis, atividades como a natação e práticas esportivas divertidas são recomendadas para este público, desde que não prevaleça preocupação com a performance e resultados futuros.
Nessa fase o baixinho tem que se divertir e não se preocupar em ser um campeão. Temos que nos atentar para o fato que as atividades físicas na infância são práticas que devem contribuir para o conhecimento de mundo da criança, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da identidade.
Enfim, o importante é que você incentive seu filho a brincar, pois os benefícios para sua saúde física e mental são imensos!

Informações do especialista:
Fabiano Augusto João é formado em educação física pela Universidade do Grande ABC. É especializado em educação física escolar e mestre em educação, arte e história da cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Consultório:
Faculdades Integradas de Santo André
Rua Clélia, 161 – Vila Pires – Santo André – SP
Tel.: 11 4451-0700

terça-feira, 21 de junho de 2011

Comer peixe na gravidez pode ajudar a criança

Por: Vanessa Cicatti

Pesquisadores da Universidade de Bristol e do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos realizaram um estudo que afirma que consumir peixe e frutos do mar durante a gravidez pode trazer benefícios a longo prazo para a criança.
De acordo com a pesquisa, filhos de mães que se alimentaram com muito peixe durante a gravidez apresentaram melhores índices de habilidades sociais e de comunicação aos sete anos de idade.
Os resultados desse estudo podem ajudar a contrapor os temores de que o consumo de peixe durante a gravidez oferece eventuais riscos de intoxicação para mulheres grávidas.
11.875 mulheres grávidas responderam a um questionário sobre o consumo de peixe e frutos do mar. Além disso, os cientistas acompanharam as habilidades sociais, de comunicação, de coordenação motora e o QI dos filhos e filhas dessas mulheres até a idade de oito anos.
Constatou-se que bebês de mães que consumiram menos de 340 gramas de peixe e frutos do mar por semana apresentaram um aumento de 48% no risco de acabarem no grupo de mais baixo desempenho em termos de inteligência verbal. O baixo consumo de peixe e frutos do mar durante a gravidez também foi associado ao aumento do risco de a criança apresentar índices baixos de comportamento e de desenvolvimento motor, de comunicação e sociabilidade.
O chefe do estudo afirma que as mulheres devem consumir pelo menos uma ou duas porções de peixe por semana, seguindo uma mistura de diferentes tipos de peixe. Devem ser incluídos na dieta, durante a gravidez, peixes como salmões, sardinhas e cavalas que são mais gordurosos e fonte de ômega-3.
Descobertas anteriores relacionavam os efeitos benéficos do consumo de peixe durante a gravidez somente no período de começo da vida dos pequenos. Mas este novo estudo mostra que os efeitos desses benefícios funcionam até os sete ou oito anos de idade.

Fonte: BBC Brasil.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Consumo de leite aumenta chance de gêmeos

Por: Vanessa Cicatti

Reproductive Medicine garante que uma dieta rica em produtos lácteos aumenta significativamente a chance de uma mulher gerar gêmeos.
O estudo mostrou que as mulheres que bebem leite regularmente têm cinco vezes mais chances de gerar gêmeos do que as mulheres que não consomem produtos animais.
No estudo, a frequência de gêmeos em mulheres que consumiam uma dieta que incluía leite foi comparada com a freqüência em mulheres que seguiam uma dieta vegan – sem produtos animais.
Acredita-se que uma proteína encontrada no fígado dos animais pode ser a causa. Chamada Fator de Crescimento do Tipo Insulina (IGF), a proteína é encontrada no leite de vaca e em outros produtos animais.
De acordo com a pesquisa, nas mulheres, essa proteína tornaria os ovários mais sensíveis e aumentaria o número de óvulos produzidos. Níveis maiores de IGF aumentariam as chances de sobrevivência de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento.
Se seu sonho é ser mãe em dose dupla, a solução é consumir muito leite!

Fonte: BBC Brasil.

domingo, 19 de junho de 2011

# Lá vem história

Livro da semana: Quem Soltou o Pum?, de Blandina Franco. Editora Companhia das Letrinhas.

A história é simples: imagine um cachorrinho de estimação que se chama Pum! Daí dá para tirar diversos trocadilhos, criando frases e situações hilárias. É um tal de não conseguir segurar o Pum!. E pobre dono do Pum! Mas não tem jeito, com o Pum é assim mesmo: simplesmente ninguém consegue evitar que ele escape e cause certos inconvenientes.
Gostou? Confira mais lendo com seu filho!

Sobre a autora:
Blandina Franco é leitora de histórias desde a mais tenra infância. Quando cresceu, passou não apenas a ler, como também escrever histórias. Adora ler, escrever, costurar, bordar e fazer bonecos de seus personagens. Atualmente mora em São Paulo com seus dois filhos, um cachorro, 2.000 livros, 200 bonecos, e mais um monte de coisas importantes como lápis de cor, fitas coloridas, brinquedos etc.

sábado, 18 de junho de 2011

GOSTOSO E SAUDÁVEL: Sanduíche Surpresa

A criança fica ouriçada para comer lanche ao invés de comida. E como trocar uma ótima refeição por um lanche? Ora, criando uma receita de lanche saudável que ofereça bons nutrientes aos pequeninos.
Quer uma dica? Faça o Sanduíche Surpresa e prepare-se seu filhote vai querer repetir!

Ingredientes
• 1 colher de chá de maionese light
• 1 colher de sopa de milho verde
• 1 colher de chá de salsa picada
• 2 fatias de pão integral
• 1 Folha de alface
• 3 fatias de peito de peru defumado

Modo de Preparo:
Misture a maionese com o milho e a salsa. Reserve. Sobre uma fatia do pão integral, recheie com 1 folha de alface, 3 fatias de peito de peru e a mistura reservada. Feche o sanduíche com a outra fatia. Sirva a seguir.

Esta receita faz parte da cartilha “Lanche Gostoso”, desenvolvida pela Uninove.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Operação Primeiros Cuidados

Por: Vanessa Cicatti

Seu bebê está para nascer e você já está pirando com um montão de dúvidas sobre os primeiros cuidados com seu filhinho? Fique calma! Preparamos um minimanual de cuidados com o nenê, abordando as principais dúvidas sobre essa primeira fase que tira o sono de mamães e papais de primeira viagem.

Amamentação
Uma das dúvidas mais constantes das mamães de primeira viagem gira em torno da amamentação. Bom, o que você precisa saber é que o leite materno protege o baixinho de doenças como diarréia, otite, alergia e infecções respiratórias.
A longo prazo reduz as chances de ele ter problemas cardíacos, diabetes, obesidade, hipertensão e alguns tipos de câncer.
Pesquisas recentes indicam que o leite materno favorece o desenvolvimento cerebral, que é muito intenso nos três primeiros anos de vida, devido à presença de certos nutrientes que só podem ser encontrados nele.
As principais entidades mundiais de saúde recomendam que o leite materno seja o único alimento da criança até ela completar seis meses.
Dúvida frequente: por quanto tempo (minutos) devo amamentar o bebê?
De acordo com a neonatologista Ana Cláudia dos Santos, “o bebê deve ser amamentado em cada peito por pelo menos vinte minutos, pois na hora em que o bebê começa a sugar, a mãe produz um leite chamado posterior, que é rico em gordura e é ele que faz o bebê ganhar peso. Mas esse leite leva mais ou menos quinze minutos para chegar até o bico do seio. Se o bebê mamar em cada peito menos de quinze a vinte minutos, não consegue receber esse leite”.

Regurgitação
Não se desespere se o nenê regurgitar, afinal, é normal que até os três ou quatro meses o pequenino soltar um pouco de leite após as mamadas. Isso acontece porque a estrutura que impede o retorno do alimento do estômago para o esôfago ainda não funciona direito. E fique tranqüila: isso não traz prejuízo algum para o desenvolvimento da criança. O único incômodo é o gosto azedo que fica na boquinha do baixinho.
A melhor forma de evitar esse problema é fazendo o nenê arrotar após cada mamada, pois assim ele liberará o excesso de ar que engoliu com o leite. Outra dica: procure deixá-lo deitado de lado, com a cabeça um pouco mais alta do que o corpo, para evitar que o líquido expelido seja aspirado. Ah, e se mesmo assim ele regurgitar, limpe sua boca com um pano umedecido em água filtrada.
Dúvida frequente: o que devo fazer quando o bebê regurgita? É normal isso ocorrer? Por que ocorre?
Segundo Ana Cláudia dos Santos, “existe um refluxo gastroesofágico que consideramos fisiológico até três meses de idade. Isso faz com que a maioria dos bebês regurgitem ou até vomitem várias vezes ao dia. Então, se o bebê estiver se desenvolvendo normalmente: crescendo, ganhando peso adequadamente e não apresentar infecções de repetição, o jeito é esperar essa fase passar”.

Umbigo
Muitas mamães de primeira viagem morrem de medo e aflição na hora de cuidar do coto umbilical. Para que você deixe de lado essa sensação, é importante que saiba que o pedaço do cordão umbilical que fica preso ao umbigo do bebê nos primeiros dias não possui terminações nervosas, por essa razão, não causa dor, mesmo durante a higienização. Então, limpe cuidadosamente a região, sem se preocupar com o fato de seu pequenino estar sentindo dor.
A neonatologista explica que “a limpeza do coto umbilical deve ser feita somente com álcool 70% e cotonete, passados ao redor do umbigo e no coto. Não há um tempo determinado para que o coto caia. Isso depende de bebê para bebê”. Geralmente, a queda ocorre entre o 10o e 14o dia após o nascimento.

Assadura
Não se assuste se a região do bumbum do seu filhinho ficar vermelha ou cheia de bolinhas. Isso pode ocorrer por conta de vários fatores, como: irritação causada pela urina, fungo, alergia à fralda descartável e fezes. É importante que você saiba que a pele da criança é muito sensível à ação das fezes e da urina, por essa razão a troca freqüente de fraldas e a remoção completa dos resíduos são as melhores formas de prevenir as assaduras.
Dúvida frequente: o que fazer se o recém-nascido tiver uma assadura?
Ana Cláudia dos Santos explica que se isso ocorrer “podem ser usadas pomadas de assaduras. Mas se não houver melhora, a mãe deve procurar o pediatra para que ele veja qual tipo de assadura a criança apresenta e indique o tratamento adequado”.

Moleira
Moleira é o nome genérico para designar a fontanela, ou seja, aquela região da intersecção dos ossos do crânio que só vai se fechar entre os nove e os dezoito meses de vida do baixinho. Essa área é protegida por um tecido cartilaginoso, por essa razão, tem consistência mole e é comum vê-la pulsando. Apesar disso, é interessante que saiba que sua sensibilidade é igual a do resto da cabeça. Embora haja muitos mitos sobre a “moleira”, ela deve ser cuidada como o restante da cabeça.
Dúvida frequente: o que fazer se o bebê bater a moleira? Que cuidados deve-se ter com essa região?
De acordo com a neonatologista, “a moleira é uma região da cabeça que não está protegida de osso craniano e serve para facilitar o nascimento, então, deve-se ter o cuidado para não machucá-la e se houver alguma queda ou batida na moleira deve-se procurar imediatamente o pronto-socorro”.

Banho
É muito comum os pais iniciantes morrerem de medo de dar banho no filhote nos primeiros dias. Afinal, aquela pessoinha parece tão frágil que dá medo de quebrar, não é mesmo?
É bom que você saiba que o banho é o momento ideal para estreitar o contato com seu filho. Além disso, ele ajuda a relaxar a criança para que ela tenha um sono tranqüilo. Então, mãos à obra!
Mas sempre tomando alguns cuidados: observar se a banheira está segura e longe de corrente de ar, deixar todos os produtos de higiene à mão, checar se a temperatura da água está agradável e ficar atenta ao volume do líquido para que não falte na hora de ensaboar o bebê e não o faça flutuar. A medida ideal para a água do banho é colocá-la até a altura do umbigo dele.
Dúvida frequente: quantos banhos o bebê deve tomar por dia?
Segundo a neonatologista, “depende. Se o bebê estiver com calor e desconfortável pode ser dado mais de um banho e se fizer cocô em abundância também”.

Orelhas
A dúvida cruel sobre o cuidado com a orelhinha do bebê é: deve-se introduzir a haste flexível no canal auditivo? A resposta é: NÃO! E há duas razões para isso: primeiramente, porque pode remover parte da cera, responsável por impedir a entrada de microorganismos que causam as infecções; e, segundo, porque você pode empurrar a cera para dentro, atingindo o tímpano e
causando dor.
Dúvida frequente: como deve ser feita a limpeza das orelhas do bebê?
Ana Cláudia dos Santos ensina que isso deve ser feito “somente secando com a toalha. O uso de hastes flexíveis deve se dar somente externamente, pois se usarmos dentro dos ouvidos, podemos empurrar o cerume cada vez mais para dentro”.

Unhas
Não fique espantada se, ao acordar, o nenê estiver todo arranhado! Isso pode ocorrer com freqüência, afinal, a pele do recém-nascido é sensível a qualquer pressão. Se isso ocorrer, recomenda-se que lave a região com água e sabonete neutro e aguarde a cicatrização, que ocorre em, aproximadamente, dois dias.
Dúvida frequente: existe alguma alternativa para cortar a unha sem que se utilize uma tesoura?
A dica da neonatologista: “a mãe pode usar uma lixa fina, pois a unha do bebê é bem grudada na pele”.

Cólicas
As mamães ficam desesperadas quando vêem seus bebês chorando compulsivamente por conta das cólicas. Embora isso faça você e seu nenê sofrerem, é importante que saiba que elas são comuns desde o nascimento do pequeno, principalmente após os primeiros quinze dias, e podem acompanhá-lo até os três meses de vida.
Dúvida frequente: que medidas tomar quando o bebê tiver cólicas?
De acordo com Ana Cláudia dos Santos, “podem ser feitas massagens na barriga e pernas do bebê. Além disso, pode-se ministrar ao pequeno medicações específicas para que ele elimine os gases, bem como fazer uso de compressas quentes em sua na barriga com bolsa de água quente ou fralda amornada no ferro”.

Primeiro passeio
Você está morrendo de vontade de apresentar seu filho ao mundo? Então saiba que o primeiro passeio do bebê requer algumas precauções. A primeira delas é aguardar até que o pequeno complete três meses. Em segundo lugar, é importante que, nesse começo de vida, você sempre dê preferência a locais abertos, bem ventilados e que não  tenham muitas pessoas para ficar em cima do bebê, além de ficar de olho no horário: o ideal é levar o pimpolho para passear entre 8 e 10 horas ou entre 15 e 17 horas. Assim, você evita que ele fique exposto ao sol forte e ainda escapa do vento gelado que pode surgir no fim da tarde.
Dúvida frequente: com quanto tempo o bebê pode sair para dar o primeiro passeio? Que cuidados deve-se ter com a criança nessa primeira saída de casa? Para a neonatologista, “o ideal é que para o bebê ir a algum lugar público, como shopping ou parque, ele tenha, pelo menos, três meses de idade, período em que já deve ter tomado as primeiras vacinas. A mamãe deve levar algumas mudas de roupa, fraldas, evitar ficar em ambientes com ar condicionado, protegê-lo do sol etc.”
Depois dessas dicas, ser mãe de primeira viagem ficou mais fácil, não é mesmo?!

Informações do especialista:
Ana Cláudia dos Santos é formada em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos e
especializada em neonatologia.
Consultório:
Rua Londrina, 470 – sl. 43 e 44 Rudge Ramos – São Bernardo do Campo – SP
Tel.: 11 4368-3953